quinta-feira, 19 de abril de 2012

Império Romano e a Biblioteca

Surgem as primeiras bibliotecas públicas utilizadas pelo império como dominação intelectual. A primeira biblioteca foi fundada em 30 a.C por Asinius Pollio,no Atrium Libertatis.

 Eram normalmente espaços associados a templos ou banhos públicos.

 Na época de Constantino,no início do século IV d.C,terão existido em Roma 28 dessas bibliotecas,que tinham suas principais coleções originadas de saques, resultantes de campanhas contra os territórios fenícios e gregos.

No Império Romano também multiplicaram-se as bibliotecas particulares: fenômeno de moda,símbolo de riqueza e prestígio.Assim como surgiram as primeiras livrarias e o ofício de copistas(geralmente escravos).

  A instabilidade política que seguiu ao fim do Império Romano, travou o processo de expansão das das bibliotecas iniciado pelos gregos e continuado pelos romanos; o que escapa à destruição é reunido nos conventos e mosteiros, onde o culto dos livros e sua paciente reprodução prossegue como uma das virtudes monacais – nos “scriptoria”, os manuscritos eram conservados, lidos, copiados, traduzidos e ilustrados.

  A riqueza das bibliotecas dos mosteiros (uma colecção de 200 volumes era considerada uma grande biblioteca) dependia da presença de eruditos que, regra geral, se dedicavam também ao ensino (escolas monacais e conventuais) e da sua capacidade para pedirem emprestados manuscritos originais para copiar.

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