quinta-feira, 8 de agosto de 2013

História da Administração




A história da Administração iniciou-se na Suméria por volta do ano 5.000 a.C. quando os
antigos sumerianos procuravam melhorar a maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando
assim a arte de administrar.

Alguns fatos podem ser citados como exemplo para o início da utilização da administração
em setores políticos, econômicos, sociais..., tal como no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema
econômico planejado que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública
sistemática e organizada. Na China, a necessidade de adotar um sistema organizado de governo
para o império, a Constituição de Chow, com seus oito regulamentos e as Regras de Administração
Pública de Confúcio exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração.
E, ainda, as instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os
prelados católicos, já na Idade Média, destacavam-se como administradores natos.

Na evolução histórica da administração, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica
Romana e as Organizações Militares. A Igreja Católica Romana pode ser considerada a organização
formal mais eficiente da civilização ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força
de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas,
espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das
pessoas, seus fiéis. As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros
medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma
hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas empresas
da atualidade.

O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração
ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século
XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas,
chamou-se Revolução Industrial.

A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a vapor, por
James Watt, em 1776 e desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a
revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A
segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados do petróleo, como as novas
fontes de energia, e do aço, como a nova matéria-prima. Ao final desse período, o mundo já não era
mais o mesmo. E a moderna administração surgiu em resposta a duas conseqüências provocadas
pela Revolução Industrial, a saber:
a) crescimento acelerado e desorganizado das empresas que passaram a exigir uma administração
científica capaz de substituir o empirismo e a improvisação;
b) necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa
concorrência e competição no mercado. Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da
Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando
a arte de administrar.

Já no século XX, surge Frederick W. Taylor, engenheiro americano, apresentando os
princípios da Administração Cientifica e o estudo da Administração como Ciência.
Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor
preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus
objetivos "de máxima produção a mínimo custo", seguindo os princípios da seleção científica do
trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência.
As propostas básicas de Taylor: planejamento, padronização, especialização, controle e
remuneração trouxeram decorrências sociais e culturais da sua aplicação, pois representaram a total
alienação das equipes de trabalho e da solidariedade grupal, fortes e vivazes no tempo da produção
artesanal. Apesar das decorrências negativas para a massa trabalhadora, que as propostas de Taylor
acarretaram, não se pode deixar de admitir que elas representaram um enorme avanço para o
processo de produção em massa.O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. Fayol relacionou 14 (quatorze)
princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor.

As 05 funções precípuas da gerência administrativa como: planejar, comandar, organizar,
controlar e coordenar, o já conhecido e exaustivamente estudado nas escolas de administração -
PCOCC - são os fundamentos da Teoria Clássica defendida por Fayol. Esta Teoria considera: a
obsessão pelo comando, a empresa como sistema fechado e a manipulação dos trabalhadores, que
semelhante à Administração Científica, desenvolvia princípios que buscavam explorar os
trabalhadores.

Leia o Texto comopleto.

Fonte:

UNAMA - Universidade da Amazônia


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