Um esforço inovador para conseguir nomes de vítimas do Holocausto chegou a um marco: já tem 1 milhão de registros de pessoas mortas pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.
O World Memory Project é uma iniciativa do Museu do Holocausto dos Estados Unidos e o site Ancestry.com, especializado em descobrir genealogias. É um esforço colaborativo e aberto, onde voluntários trabalham de casa lendo e organizando documentos para que as vítimas sejam identificadas facilmente, por nome.
Lançado em 2011, o projeto tem 3,3 milhões de documentos escaneados (o museu tem outros 167 milhões). Mas analisar todos demanda tempo, e, no momento, há apenas 3,5 mil contribuidores. Ainda assim, em cinco anos, a base de dados já tem 1 milhão de nomes de vítimas, eternamente registrando as pessoas que os nazistas tentaram apagar da existência.
Sem o trabalho aberto, o esforço seria incrivelmente mais difícil: nos primeiros seis meses, ainda em 2011, o projeto recebeu 765 mil arquivos. Antes, apenas com os esforços do museu, eram mil por mês.
Segundo uma entrevista de Quinton Atkinson, um dos diretores do projeto, os voluntários vão desde crianças de 12 anos, com ajuda dos pais para falar da família, até sobreviventes do Holocausto com 80 anos.
Uma das voluntárias é Patricia Lewin, uma médica americana aposentada, que mora em Los Angeles. Ela já indexou os registros de 79 mil pessoas. No processo descobriu que teve parentes mortos no Holocausto, embora não seja judia.
Fonte
Pesquisa Mundi
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