Historicamente o acesso à informação no Brasil sempre
foi definido pelo poder aquisitivo. Durante o período
colonial, os jesuítas fizeram grande esforço para facilitar o
acesso à palavra escrita. Na verdade, foram esforços
isolados, pois a educação e a cultura não eram prioridades
dos segmentos dominantes do poder.
A vinda da Biblioteca e da Imprensa Real também não
representou indicadores efetivos do acesso e da
disponibilidade de informação para toda a sociedade.
No entanto, no dia 5 de fevereiro de 1811, Pedro Gomes
Ferrão de Castello Branco encaminhou um projeto ao
governador da Capitania da Bahia, solicitando a aprovação
do plano para a fundação da Biblioteca. Esse documento,
que historicamente é o primeiro projeto na história do
Brasil com o objetivo de facilitar o acesso ao livro,
mostrava grande preocupação com a área da educação.
O plano foi aprovado, e a Biblioteca inaugurada no Colégio
dos Jesuítas em 4 de agosto de 1811. Posteriormente, todas
as providências para a fundação de bibliotecas partiram
sempre da iniciativa governamental. Leia o texto completo
Fonte:
Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 2, p. 52-60, maio/ago. 2000
Emir José Suaiden
Professor do Departamento de Ciência da Informação e
Documentação da Universidade de Brasília
e-mail:emir@unb.br
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