terça-feira, 17 de abril de 2012

Quadro cronológico: desde as primeiras bibliotecas II

1440 – Gutenberg inventa a imprensa tipográfica conferindo ao homem o seu primeiro grande meio de comunicação e proporcionando a preservação e a divulgação em larga escala do conhecimento humano, até então limitado a um número restrito de privilegiados. Das primeiras obras impressas destaca-se a monumental Bíblia de 42 linhas, obra mestra de prototipografia.
1444 – É inaugurada em Valência, Espanha, a primeira fábrica de papel europeia.
1450 – Fundada a Biblioteca do Vaticano, pelo papa Nicolau V
1453 – Começa a ser escrita a Bíblia de 42 linhas, considerada como o primeiro livro impresso em caracteres móveis na Europa.
1456 – O primeiro livro é impresso pela nova tecnologia.
1457 – Utilização da cor na impresão tipográfica.
1461 – É feito o primeiro livro tipográfico ilustrado: Der Edelstein, um livro de fábulas alemão escrito em 1349 por Ulrich Boner.
1462 – Os impressores são dispersos por diversos países da Europa, impulsionando a produção do livro.
1470 – Nicolas Jensen cria os caracteres romanos.
1476 – O primeiro tipógrafo inglês, William Caxton, escolheu o seu próprio dialeto do sudeste para os livros ingleses e adotou uma ortografia estandardizada.
1477 – Introdução da gravura em talha. Cosmographia de Ptolomeu, o primeiro livro de mapas impressos é feito utilizando esse processo.
1487 – É publicado em Portugal, na oficina de Samuel Gacon, o primeiro incunábulo, conhecido como o Pentateuco hebraico de Faro.
1501 – Francesco Griffo cria os caracteres cursivos, aldinos ou itálicos.
1516 – Surge os primeiros livros de formato de bolso, uma série de obras clássicas publicadas em latim e italiano.
1545 – Konrad Gesner (Zurich) organiza a bibliografia por autor e o respectivo indice de assuntos em 1548. Inclui na obra, instruções para organização de livros em bibliotecas e desenvolveu um sistema aplicável à bibliotecas e bibliografias. Sugeriu que se utilizasse cópia de sua bibliografia como catálogo, bastando apenas acrescentar – ao lado do registro de cada obra, os dados de localização.
1546 – O tipógrafo francês Ètienne Dolet é queimado pela Inquisição como herético e ateu.
1558 – Catálogo do convento de Benton, Inglaterra, introduz nos registros bibliográficos os nomes dos editores e tradutores de obras.
1560 – Trefler, monge beneditino, publica um trabalho sobre a manutenção e desenvolve um sistema de classificação e números de localização alfabético de autores.
1564 – Começam a ser publicados catálogos de livreiros para venda nas feiras na Alemanha.
1595 – Maunsell compilou um catálogo de livros e determinou regras para o registro de obras (entradas por sobrenomes, entrada uniforme para biblia etc).
1620 – Willem Janszoon Blaeu, tipógrafo, cartógrafo e matemático holandês, reduz de forma considerável o esforço físico do tipógrafo e aumenta substancialmente a produção horária para 150 exemplares, número que permaneceu inatingível durante quase dois séculos.
1676 – Primeira bibliografia crítica.
1695 – A Inglaterra é o primeiro país a abrandar o controle sobre os tipógrafos, pondo termo à lei que regulava as suas atividades.
1697 – Rostgaard (França) desenvolve normas sobre a organização do catálogo. Preconiza: arranjo por assunto subdividido cronologicamente (visa a reunião de todos os autores voltados para o mesmo tema e as várias edições da mesma obra) ; elaboração de índices alfabéticos por assunto e por autores (sobrenomes); obras encadernadas juntas deveriam ser encadernadas em separado.
1712 – Filipe V funda a famosa Biblioteca Nacional de Espanha.
1791 – Surge o primeiro código de catalogação nacional (na França) e o uso de catálogo de fichas.
1796 – Alois Senefelder inventa a litografia e em Portugal nasce a Real Biblioteca Pública da Corte.
1808 – Com a vinda da Família Real Portuguesa, surge a primeira biblioteca pública oficial do Brasil: a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
1809 – Frei Veloso faz o primeiro papel brasileiro.
1810 – A fundação da Biblioteca Nacional ocorre oficialmente e a “Bibliographie de la France” começa a ser publicada.
1811 – Segunda biblioteca pública brasileira foi inaugurada na cidade de Salvador por iniciativa particular (portanto, não governamental) de Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco, com contribuições dos seus sócios.
1814 – A Biblioteca Nacional é franqueada ao público. Antes ela era restrita apenas à família real e a poucos estudiosos, sendo que estes tinham de pedir autorização para consultá-la
1829 – Utilizou-se pela primeira vez a pasta de papel, que permitiu a execução dos clichés para as rotativas cilíndricas que se desenvolveram a partir de 1861.
1830 – Controle da literatura periódica de química.
1835 – Uma imagem da janela da biblioteca da abadia de Locock Abbey é a primeira fotografia obtida pelo processo negativo/positivo.
1839 – Publica-se as 91 Regras de Pannizzi (British Museum)
1844 – É publicado “The pencil of Nature”, o primeiro livro do mundo ilustrado com fotografia.
1850 – Charles Jewett faz o código de catalogação da Smithsonian Institution baseado nas regras de Pannizzi, mas com algumas novas soluções (ex: obras anônimas).
1876 – Dewey inventa o sistema de classificação Decimal, que divide todo o conhecimento humano em dez categorias e depois em sub categorias, dividindo cada área várias vezes.

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