terça-feira, 17 de abril de 2012

Quadro cronológico: desde as primeiras bibliotecas V

1945 – Com o fim da Segunda Guerra Mundial houve uma grande necessidade de se conhecer o real nível dos conhecimentos científicos e tecnológicos da Alemanha. Publicação de “As we may think” de Vannevar Bush, considerado por alguns como o início da Ciência da Informação.
1950 – Os anos 50 caracterizaram-se pelo enorme crescimento da informação científica.
1954 – Criação do Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), através de proposta conjunta CNPq/FGV por decreto do Presidente da República.
1958 – Conferência Internacional em Informação Científica (Internacional Conference on Scientific Information), em Washington, marcando a transformação do termo documentação em Ciência da Informação.
1961/1962 – Formulação do que seria “Ciência da Informação”, como resultado de trabalhos e conferências do Instituto de Tecnologia da Geórgia (Geórgia Tech) e realização do Segundo Congresso Internacional em Ciência dos Sistemas de Informação (Second Internacional Congress in Information System Science) em Hot Springs, na Virginia.
1962 – Surge pela primeira vez a expressão “Sistemas de Ciência da Informação” (Information System Science), associando Ciência da Informação e Sistemas de Informação. No mesmo ano inicia-se a publicação da revista Revisão Anual da Ciência da Informação e Tecnologia (Annual Review of Information Science and Tecnology – ARIST) pela Sociedade Americana para Ciência da Informação (American Society for Information Science – ASIS).
1964 – Heloísa Almeida Prado cria a tabela PHA com melhor distribuição para nomes portugueses e brasileiros.
1966 – Peter Ingwersen publica o clássico artigo “Perspectivas cognitivas da interação na recuperação da informação: elementos de uma teoria cognitiva da recuperação da informação”. O ADI (American Documentation Institute – Instituto de Documentação Americano) muda seu nome para Sociedade Americana da Ciência da Informação (American Society of Information Science – ASIS).
1967 – Lançada a 1ª edição do código de catalogação – AACR1.
1968 – Harold Borko publica artigo “Ciência da Informação – O que é?” (Information Science – what is it?) apontando a biblioteconomia e a documentação como componentes da Ciência da Informação.
1969 – Guiliano publicou um artigo que diferenciou a CI de biblioteconomia, que segundo o autor: “a Ciência da Informação integra o conjunto dos empreendimentos de pesquisa e desenvolvimentos necessários para dar apoio à profissão biblioteconômica”. Enquanto esta “se desenvolveu seguindo várias linhas diferentes, se concentrando nos procedimentos institucionais (…)”.
1970 – Nasce o cursos de mestrado em Ciências da Informação em convênio com IBDD e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e de Biblioteconomia na Universidade Federal de Minas Gerais.
1971 – A IFLA publica os estudos do ISBD: ISBD(M) (para monografia) e Harmon revisa um trabalho anterior que estudou as diferenças entre documentação e recuperação da informação, concluindo que “a Ciência da Informação é um campo interdisciplinar (…) relacionada com a comunicação e o comportamento”. Ainda nesse ano surge o Projeto Gutenberg, considerada a primeira biblioteca digital do mundo.
1975 – Rayward descreve as tendências de trabalho de Otlet, mostrando a renovação dos sistemas de classificação biblioteco-bibliografia; o Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) passa a ser chamado de Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico, conservando a mesma sigla; e o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBD) se transforma em Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (IBICT).
1976 – Derek de Solla Price divulga trabalhos que contribuíram para o progresso da bibliometria.
1978 – É lançado o Anglo-American Cataloguing Rules – 2a. edição (AACR2) e Belkin em seu livro Progress in documentation information concepts for Information Science analisa alguns trabalhos anteriores de autores ligados a informação, tratando de encontrar “o conceito mais adequado para a Ciência da Informação”.
1980 – Farradane sugeriu na sua formulação que a Ciência da Informação está ligada a natureza e sua compreensão e comunicação, determinando e adaptando as necessidades ou a maneira de pensar das pessoas; Brookes propôs uma equação que representou a mudança de um estado de conhecimento, sob o efeito de uma informação; Machlup e Manshelo descreveram a Ciência da Informação como disciplina.
1983 – Em meados da década de 80, os cursos de Biblioteconomia do país começam a mudar os nomes dos cursos de graduação em Biblioteconomia e os nomes dos cursos de pós-graduação que vão sendo criados já nascem com o nome que inclui a expressão Ciência da Informação.

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