A Declaração de Princípios – conhecida geralmente por “Princípios de Paris” – foi
aprovada pela Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação em 1961.
O seu propósito de servir como base, para uma normalização internacional na catalogação
foi, incontestavelmente, alcançado: muitos dos códigos de catalogação que foram
desenvolvidos em todo o mundo, desde tal data, seguiram estritamente os Princípios ou,
pelo menos, fizeram-no de uma forma expressiva.
Passados quarenta anos, ter um conjunto comum de princípios internacionais de
catalogação tornou-se ainda mais desejável uma vez que catalogadores e respectivos
clientes, em todo o mundo, usam OPAC (Online Public Access Catalogues). Neste
momento, ao alvorecer do século XXI, a IFLA desenvolveu um esforço para produzir uma
nova declaração de princípios que se destinam aos catálogos de bibliotecas em linha e
outros. O primeiro princípio é servir a conveniência dos usuários (utilizadores) do
catálogo.
Esta declaração substitui e amplia o âmbito dos Princípios de Paris, incluindo, além das
obras textuais, todos os tipos de materiais, e além da simples escolha e forma de
entrada, todos os aspectos dos dados bibliográficos e de autoridade utilizados em
catálogos de bibliotecas. Inclui não só princípios e objetivos (isto é, funções do catálogo)
mas também regras orientadoras que devem ser incluídas nos códigos de catalogação
em âmbito internacional, bem como servir de orientação para as funcionalidades de
pesquisa e recuperação.
A declaração cobre:
Âmbito
Princípios gerais
Entidades, atributos e relações
Objetivos e funções do catálogo
Descrição bibliográfica
. Pontos de acesso
Fundamentos para a funcionalidade de pesquisa
Esta declaração está construída sobre as grandes tradições catalográficas do mundo,bem como sobre o modelo conceptual estabelecido no IFLA Functional Requirements for
Bibliographic Records (FRBR).
Espera-se que esta declaração facilite o intercãmbio internacional de dados bibliográficos
e de autoridade e oriente os criadores de regras de catalogação nos seus esforços para
desenvolver um código internacional de catalogação.
Leia o texto completo
Fonte:
IFLA
Tradução do original em Língua Inglesa para a Língua Portuguesa:
Lidia Alvarenga, Márcia Milton Vianna, Escola de Ciência da Informação da Universidade
Federal de Minas Gerais, Brasil
Fernanda Maria Campos, Maria Inês Cordeiro, Rosa Maria Galvão, Biblioteca Nacional
de Portugal
Colaboração de:
Felipe Bezerra de Lima, Jane Dourado Arisawa Judici, Biblioteca Nacional de Brasília
Luciana Grings, Stela Márcia Pacheco, Paulo Cezar Gomes Pererra, Fundação
Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro
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