quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Planejamento estratégico Origem

 O planejamento estratégico surgiu com a necessidade das organizações de se adaptarem às constantes mudanças do ambiente, proporcionando além da sobrevivência, o seu desenvolvimento integrado ao contexto onde atuam.”
 A abordagem estratégica vem adquirindo força no meio empresarial especialmente porque chama a atenção do gerente para a exploração detalhada do ambiente e para a importância do raciocínio intuitivo além do quantitativo.
 Entende-se por planejamento estratégico o processo utilizado para o estabelecimento de objetivos alinhados com as políticas, metas e princípios, bem como, os fatores de relevância ao meio-ambiente organizacional levandose em conta o meio externo.
 Podemos considerar o Planejamento Estratégico como a utilização eficaz dos meios disponíveis na organização para exploração de condições favoráveis existentes no meio ambiente externo e interno.
 De acordo com Oliveira trata-se de “um conjunto de providências a serem tomadas pelo administrador para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado.”
 O Planejamento estratégico pressupõe que as organizações desejem se desenvolver-se positivamente para o futuro, implicando portanto no conhecimento de sua área de eficácia e eficiência, bem como dos limites da organização e das variáveis que compõe o ambiente externo, relacionado à comunidade, às tecnologias e ao valores do qual a Unidade de Informação está inserida.
Carr define a estratégia como sendo a direção em que a organização irá perseguir para efetivar a sua participação no ambiente e Planejamento Estratégico como sendo preliminarmente interessado nas relações entre a organização e o meio ambiente, e as implicações com os procedimentos operacionais.”
  Meyer entende o planejamento estratégico como uma metodologia gerencial que objetiva proporcionar aos tomadores de decisão uma estrutura que permita o exame do ambiente onde atua a organização.
O planejamento estratégico, enquanto metodologia de pensamento participativo, inicia-se com a alta administração e gerentes de setores, estendendo-se posteriormente a todas as áreas da organização.  É essencial a completa interação das pessoas envolvidas no processo de formulação e implementação do mesmo. É importante também levar-se em conta a cultura da organização, entendendo-se aqui por cultura aqueles valores, crenças básicas, hábitos e padrões de comportamento que são aceitos e compartilhados pelos membros da organização.
 As ações da alta administração influenciam de maneira decisiva a cultura organizacional, como também as ideias norteadoras dos seus fundadores, a história da organização, os canais de comunicação e informação que utilizam etc.
 A congruência do comportamento (que está presente nas organizações com cultura forte) é uma vantagem quando a organização situa-se em ambiente estável, mas pode se constituir um sério obstáculo quando ela tem que enfrentar mudanças ambientais. Dessa forma, o processo de Planejamento Estratégico deve considerar a cultura organizacional.
Para Walters (1993) as principais perguntas que deverão ser respondidas no processo de planejamento estratégico são: - Quem é a unidade de informação? - Para onde a unidade de informação deseja ir? - O que a unidade de informação quer ser e por que? - O que a unidade de informação está fazendo para chegar lá?
Ackoff apontas as seguintes características do Planejamento Estratégico: - enfocar, a partir do relacionamento da organização, a missão em concordância com o meio no qual está inserida; - estabelecer decisões e implicações a longo prazo; - necessita do envolvimento de todos os dirigentes da organização; - ter impacto sobre toda a organização; - preocupar-se com a definição dos fins organizacionais, bem como os meios para atingi-los, com a forma de execução e controle, a ponto de poder implicar na redefinição e/ou estrutura da própria organização
Trewata e Newport resumem as vantagens do Planejamento Estratégico em dois pontos: - a eficácia dos planos em função do envolvimento dos dirigentes; - motivação causada por este envolvimento;
 Para Richers alguns fatores influenciam no Planejamento estratégico que aplicado a unidades de informação implicam em: - tamanho: pequenas unidades de informação têm Planejamento Estratégico restrito, devido à falta de recursos e de pessoal especializado. Além disso, e sobretudo, a estrutura formal da ação organizacional diminui a flexibilidade, imprescindível a sua própria exisetencia. Em grandes organizações, a ordem imposta pelo Planejamento Estratégico é essencial para evitar conflitos e desperdícios e as unidades de informação deve se adaptar e participar dessas ações.
- Estrutura da unidade de informação: dependendo da forma como as decisões são tomadas, centralizadas ou descentralizadas, as unidades de informação necessitam menos de objetivos formalmente explícitos concentrando as decisões na mão de uma minoria - “Maturidade” da unidade de informação : entendia como o grau de experiência que a direção possui com o planejamento a longo prazo. Tal experiência é atrelada a cultura organizacional dentro da qual os objetivos são empregados como ferramental.
 A utilização do Planejamento estratégico pressupõe a adoção de pontos que direcionem as atitudes que a unidade de informação seguirá e, uma vez efetivadas, seu objetivo é acentuar sua participação no meio ambiente onde atua considerando as variações deste ambiente.
Tais conjuntos de atitudes são denominados de macroestratégias que significam pela qual a unidade de informação aprende o conjunto de recursos que tem em seu poder para modificar ou estabilizar sua situação frente as tendências de seu macroambiente.
 As estratégias poderão variar de acordo com o ambiente, a forma de atuação, a cultura, os interesses e os valores da unidade de informação.

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