.... 3.3 CONSUMIDOR
“Indivíduo que compra bens ou serviços para consumo próprio e/ou de terceiros.” (Moreira;
Pasquale; Dubner. 1999, p.103).
ATENÇÃO:
Quando os autores fazem, na frase acima, referência a ‘terceiros’, não se deve considerar genericamente
“e/ou”, mas sim como: o indivíduo que adquire produtos para o próprio consumo e que, parte de tais
produtos podem ser compartilhados com terceiros que, então, executam conjuntamente – com o consumidor
adquirente – o consumo do que fora por ele adquirido. Por que desta preocupação? Simplesmente, porque
o consumidor pode não ter comprado nada, mas continua sendo ‘consumidor’ (relação: cliente, consumidor
e pagante).
3.4 COMPRADOR
“Pessoa que faz a compra. 2. Indivíduo que adquire o produto ou serviço.” (Moreira; Pasquale;
Dubner. 1999, p.97).
É a pessoa que está presente no ato da compra executando-a. Num contexto mais popular, o ‘comprador
e quem compra’ no ambiente da loja.
3.5 PAGANTE
É quem paga pelo produto ou serviços adquirido, podendo, portanto não ser a mesma pessoa do
comprador ou mesmo do consumidor. (Porém, direta ou indiretamente o pagante pode ser considerado
como cliente). Nota, o pagante não precisa estar presente no fechamento da compra, pois, ele pode ter
enviado o dinheiro, cheque ou cartão por exemplo. Lembra-se da frase: ‘Vou ao supermercado comprar
iogurte para meu filho e pago com o cartão de crédito de minha mulher. ’
3.6 CLIENTE EXTERNO
“É, geralmente, aquele que paga pelos produtos e serviços sem participar
do processo de produção e realização do mesmo. Ele sobre o impacto
dos produtos e serviços oferecidos sem fazer parte da organização.”
(Bogmann. 2000, p.36).
Em outras palavras, o cliente externo é genericamente o ‘cliente’, porém, o termo ‘externo’ remete
ao fato que ele (cliente externo) não faz parte da organização, não trabalha nela e, nem possui qualquer
tipo de relação profissional com a mesma. Este é um termo importante porque há clientes internos, e é
importante para as organizações diferenciá-los.
3.7 CLIENTE PESSOAL
“É aquele que influencia nossas vidas e nosso desempenho no trabalho. O termo ‘cliente pessoal’
remete ou é formado pelas pessoas que amamos: a esposa, o marido, os filhos, os amigos e
todos aqueles que convivem conosco, alimentado nossas necessidades emocionais e sociais”.
(Bogmann. 2000, p.38).
Os clientes pessoais, são importantes porque muitas vezes, compram em determinados estabelecimentos
apenas porque tem afinidade conosco (pessoa – funcionário daquele estabelecimento). Ou seja, os clientes
pessoais são levados pelas relações de amizade, companheirismo, afeto.
Certamente, você assim como seus amigos e colegas, possuem ou já possuíram uma relação de clientela
nesses moldes de cliente pessoal, ou seja, você por exemplo, comprou em determinado lugar (loja) apenas
porque um amigo(a) / irmão(a) / namorado(a) etc, seu trabalha ou trabalhou em tal lugar.
3.8 CLIENTE DA CONCORRÊNCIA
“É o cliente externo que não compra de nossa empresa, mas sim, dos nossos concorrentes. A
soma dos nossos clientes externos com os clientes da concorrência forma a massa de clientes
ativos que chamamos de mercado atual. O número de clientes externos que temos em relação
ao mercado atual determina a nossa participação no mercado em um determinado território
definido.” (Bogmann. 2000, p.39).
De certa forma o cliente da concorrência é o cliente que queremos para nós, pois, por algum motivo ele
prefere fazer negócio com outro (nosso concorrente). Quando menor o número de ‘clientes da concorrência’
existir, maior será a nossa participação de mercado, já que, provavelmente, a maioria dos clientes estará
conosco.
3.9 CLIENTE INTERNO
“O cliente interno é a pessoa que trabalha em nossa empresa e influencia o processo produtivo e
de fornecimento de serviços.” (Bogmann. 2000, p.39).
De acordo com a afirmação acima, podemos entender que o cliente interno é aquele que faz, ou
deixa de fazer, para que a expectativa do cliente final seja satisfeita e/ou superada. É a peça principal na
qualidade total em serviços, pois, normalmente participa dele como prestador ou executor e não como
contratante necessariamente. (...)
“Dentro de uma empresa acontecem várias situações nas quais os departamentos ou as pessoas
fornecem produtos uns aos outros. Os receptores são denominados clientes internos.” (Meireles,
2003: p.191).
Veja que a afirmação de Meireles acima, remete a uma outra situação de cliente interno que não apenas a visão de que o cliente interno pode ser visto como funcionários que também podem comprar os
produtos ou contratar os serviços da organização em que trabalham. Ele complementa com a visão de que
o cliente interno é, também, a pessoa de uma área ou departamento que recebe algo de outra pessoa de
outra parte da empresa, em relação a esta pessoa o recebedor é um cliente interno. Quer dizer o seguinte,
a relação de fluxo de atividades faz com que sejamos clientes internos em relação aos nossos colegas de
trabalho sempre que tivermos atividades entrelaçadas em nosso cotidiano, ou seja, sempre que nossas
tarefas envolverem-se (enquanto processo) com a de outro.
3.10 CLIENTE LUCRATIVO
“É uma pessoa, residência ou empresa que, ao longo do tempo, rende um fluxo de receita que excede
por margem aceitável o fluxo de custos de atração, venda e atendimento da empresa relativa a ela.” (Kotler,
2000. p.77).
O cliente lucrativo é aquele que, depois de apurados os custos e despesas, contribuiu com desenvolvimento
da organização, já que a diferença entre o que ele pagou pelo produto ou serviço é maior que os gastos
totais (produção, comunicação, logística etc.) até a entrega do produto, sendo que tal diferença representa
a segurança e capacidade para a organização de continuar fazendo o que faz e investir em melhoramentos
e, novos produtos.
Pense no caso, mesmo que houvesse clientes fiéis como a Olivetti poderia continuar no mercado de
máquinas de escrever se tal mercado encontrava-se em extinção? Como manter os lucros? Certamente não
seria com máquinas de escrever que ela conseguira isso.
3.11 ENTÃO, O QUE É UM CLIENTE
Veja a seguir, algumas compilações, adaptadas Kotelr, 2000, p.71, do que é um cliente.
• Um Cliente é a ‘pessoa mais importante do mundo nesse escritório / organização...’ quer ele se
comunique pessoalmente ou por carta etc.
• Um Cliente não depende de nós... nós é que dependemos dele.
• Um Cliente não interrompe nosso trabalho... é a finalidade dele.
• Não estamos fazendo um favor em servi-lo... ele está nos fazendo um favor dando a oportunidade
de fazê-lo.
• Um Cliente não é alguém com quem discutir ou debater. Ninguém jamais venceu uma discussão com
um Cliente. Mesmo quando o cliente está errado, pois, a discussão poderá, mesmo que deixa claro qual
a falha do cliente, irritá-lo tanto que o levará a fazer negócio com nosso concorrente.
• Um Cliente é uma pessoa que nos traz seus desejos. É nossa obrigação lidar com eles de maneira
lucrativa, para eles e para nós.
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