Mostrando postagens com marcador Resenhas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Resenhas. Mostrar todas as postagens

domingo, 10 de novembro de 2013

Colaboração do bibliotecário com a equipe pedagógica


Por 

André de Jesus Oliveira

Conforme Campello (2009), muitos autores descrevem sobre a biblioteca escolar no Brasil  a necessidade de um trabalho colaborativo entre Bibliotecário, Professores e Coordenação ou seja a participação maior do Bibliotecário nas reuniões pedagógicas e a função educativa do serviço prestado pelo bibliotecário escolar em sua unidade. Visto que a biblioteca é um recurso para o processo de ensino – aprendizagem, portanto precisa motivar tanto os bibliotecários e os professores deixando de lado que os bibliotecários gostam de trabalhar isolado e os professores de usarem estrategias antigas ambos devem em conjunto trabalhar como uma equipe onde uma complete a outra no papel pedagógico da escolar. Desta forma pode-se dizer que bibliotecário, professores, coordenação e direção em conjunto dividem a responsabilidade educativa, no processo do ato de ensinar. Portanto percebe-se que os bibliotecários brasileiros entendem a importância  do trabalho com os professores como também atuam em diversos níveis da colaboração escolar. Podemos dizer que a colaboração tem de ser tratada no contexto cultural e da pratica escolares quanto do papel que o bibliotecário  desempenha na escola devem esta sempre em discussão nos projetos pedagógicos.

Fonte:

Colaboração do bibliotecário com a equipe pedagógica. Cap. 5 53-62 p.  In Campello, Bernadete Santos. Letramento informacional: função educativa do bibliotecário na escola. Belo Horizonte: Autêntica,2009.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A prática arquivística: os métodos da disciplina e os documentos tradicionais e contemporâneos/ Perspect. ciênc. inf. v.13 n.3 Belo Horizonte set./dez. 2008


Para a arqueologia, é fundamental compreender um documento arquivística pela evidência que este comprova. Diferente da biblioteconomia, o foco não está na informação, mas no documento como figurante da existência de um ato e de suas repercussões administrativas, fiscais e legais. A questão informacional é uma consequência, mas não uma prioridade. O Arquivo Nacional (2005) atribui diversos valores aos documentos arquivísticas que estão conectados ou que conferem aos mesmos sua especificação como prova documental: Valor administrativo: valor que um documento possui para a atividade administrativa de uma entidade produtora, na medida em que informa, fundamenta ou prova seus atos. Valor fiscal: valor atribuído a documentos ou arquivos para comprovação de operações financeiras ou fiscais. Valor legal: valor que um documento possui perante a lei para comprovar um fato ou constituir um direito. Valor probatório: valor intrínseco que permite a um documento de arquivo servir de prova legal. Os procedimentos arquivísticas aqui apresentados serão discutidos relacionando-se as definições das atividades e suas nuances no tratamento de documentos. Identificação: Cabe a identificação da tipologia e das funções a que se referem os documentos. Ou seja, nesta fase é preciso definir a que vieram os documentos. Classificação: Classificação passa a se apresentar como fator relevante para a determinação do acesso aos itens informacionais; não relacionada apenas ao suporte físico, mas, principalmente, ao conteúdo. Avaliação: A avaliação compreende, segundo o Arquivo Nacional (2005), um "processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos". O Arquivo Nacional (1995) afirma que tal processo objetiva a redução da massa documental, o aumento do índice de recuperação da informação, a qualidade de conservação dos documentos permanentes.Tabela de Temporalidade: A tabela de temporalidade pretende a separação dos documentos de guarda temporária daqueles permanentes; a eliminação dos documentos cuja guarda não seja necessária; a racionalização das atividades de transferência e recolhimento e a implementação de uma política de destinação de documentos (ARQUIVO NACIONAL, 1995).Arranjo: Entende-se por arranjo a "sequencia de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, utilizando-se diferentes métodos, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido" (ARQUIVO NACIONAL, 2005). Paes (2005) afirma que as operações intelectuais compreendem a análise dos documentos quanto a sua origem funcional, forma e conteúdo; Descrição: O termo descrição para o processo de representação do documento em arquivos permanentes. É mais comum, no entanto, utilizar-se em arquivos o termo "catálogo", como sendo um instrumento de pesquisa mais elaborado do que um simples conjunto de representações dos documentos encontrados no fundo. E, por se tratar de documentos com valor histórico, o catálogo transforma-se em "vias de acesso do historiador ao documento, sendo a chave da utilização dos arquivos como fontes primárias da história" (BELLOTTO, 1991, p. 17).Preservação: Afirma que preservação é "a aquisição, organização e distribuição de recursos a fim de que venham a impedir posterior deterioração ou renovar possibilidade de utilização de um seleto grupo de materiais". Para o autor, a preocupação está com o objeto propriamente e com a noção de evidência que este carrega, independente da fase do ciclo vital em que se encontra o documento arquivística. Portanto, administrar a preservação "compreende todas as políticas, procedimentos e processos que evitam a deterioração ulterior do material de que são compostos os objetos, prorrogam a informação que contêm e intensificam sua importância funcional" (CONWAY, 2001p. 14). Transferência e recolhimento: Transferência a passagem dos documentos do arquivo corrente para o arquivo intermediário, e, como recolhimento, o deslocamento dos documentos do arquivo intermediário para o arquivo permanente (ARQUIVO NACIONAL, 2005; CONARQ, 2004; PAES, 2005). Tais processos ocorrem de acordo com a frequência de uso e o valor do documento, objetivando o aproveitamento dos espaços físicos, economizando recursos materiais e pessoais e facilitando o acesso e a preservação dos documentos (PAES, 2005). Arquivamento: Refere a citação obedece a um método de arquivamento, que compreende uma série de "operações que determina a disposição dos documentos de um arquivo ou coleção, uns em relação aos outros, e a identificação de cada unidade" (ARQUIVO NACIONAL, 2005). Esse método de arquivamento poderá ser básico (alfabético, geográfico, numérico etc.) ou padronizado (automático, mnemônico, etc.) (PAES, 2005). O presente artigo objetivou a apresentação dos métodos e procedimentos realizados em arquivos, relacionando as diferenças do tratamento de documentos arquivísticas tradicionais e eletrônicos. Percebeu-se que, com a utilização das novas tecnologias e dos documentos produzidos em meio eletrônico, esses processos não sofreram grandes modificações. Algumas preocupações, como com as atividades de avaliação e seleção e, consequentemente, a aplicação da tabela de temporalidade, foram antecipadas para a fase inicial do ciclo vital dos documentos arquivísticas. Questão crucial continua sendo a manutenção da proveniência, que a atribuição sistematizada de metadados no processo de captura e descrição de documentos arquivísticas e a classificação se encarregam, mesmo em ambiente eletrônico, de manter. A preservação ganha outras acepções. Preservar não significa, em arquivos, somente deixar acessíveis para gerações futuras os documentos arquivísticas, mas garantir que as características arquivísticas dos documentos sejam mantidas e que o hardware e o software não venham a se tornar obstáculo à acessibilidade, ou seja, que os documentos possam continuar sendo acessados e visualizados, independentes dos aplicativos que os geraram.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Conceito de Documento em Arqueologia, Biblioteconomia e Museológica.

A Documentação, campo do conhecimento criado no final do século XIX por Paul Otlet e Henri La Fontaine, é marcada por diversas  visões de suas origens e de seu desenvolvimento ao longo dos séculos, mas conforme revela a sua própria denominação, sua relação com o documento  parece indubitável, ao contrário das outras áreas acima mencionadas. Uma das principais contribuições deste campo foi, justamente, a consolidação do conceito de documento. Conclui-se que o documento está presente na literatura dessas áreas, salvaguardadas suas distinções conceituais e procedimentais, e que novas abordagens têm conduzido a certas aproximações entre essas áreas com a Ciência da Informação, em razão da relação do conceito de documento com o de informação. Os arquivos são instituições públicas ou privadas, que têm como principais funções ou processos a: criação, avaliação, aquisição, classificação, descrição, comunicação e conservação dos documentos gerados em decorrência do exercício das atividades funcionais que se estabelecem primordialmente pelas vias jurídico-administrativas (ROUSSEAU;  COUTURE, 1998). A aproximação entre a Documentação e a Biblioteconomia está relacionada às linguagens documentárias, sobretudo porque o código de Classificação Decimal Universal (CDU), publicado pela primeira vez em 1905, e incorporado às bibliotecas, foi o instrumento que apresentou para muitos profissionais a Documentação. Por outro lado, a Documentação encontrou na Biblioteconomia um locus na busca de solução para a explosão bibliográfica científica após a Segunda Guerra Mundial. Nesse sentido, Fonseca (1988), ao distinguir a Biblioteconomia da Documentação, considera que esta última se ocupa da representação da informação científica por meio da elaboração de resumos e índices. Sabe-se que, atualmente, essas práticas já foram incorporadas ao fazer bibliotecário e está presente no cotidiano  das bibliotecas especializadas e não-especializadas.  O documento traz-se, ainda, a discussão do documento como monumento, feita por Le Goff (1994), em que o monumento é visto como uma herança do passado, geralmente edificado por meio das obras monumentais. O documento, para além do registro gráfico, se funda no início do século XX, com a construção de uma nova maneira de fazer História, e, nesse cenário, os documentos passam a ser compreendido como tudo aquilo que “[...] pertence ao homem, depende do homem, serve ao homem, exprime o homem, demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem” (LE GOFF, 1994, p. 450).

Resenha do Filme A Rede Social


David Fincher diretor do filme conseguiu trazer até nos uma verdadeira obra de arte, o filme mostra muita coisa que envolveu a criação da rede social tão conhecida facebook, a minha intenção é expressa meu ponto de vista em relação ao Mark.

Bem quero fazer menção do inicio do filme quando estão sentados em uma mesa de bar bebendo oMark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) e Erica (Rooney Mara) discutindo relacionamento, o Mark revela um complexo de inferioridade muito grande tanto que incomoda a Erika, a arrogância e imaturidade do Mark faz com que a Erika termine o relacionamento que existia entre eles. Frustrado com o acontecido resolver postar em seu blog algumas coisas que estavam passando em sua cabeça. Acaba denegrindo a imagem da sua ex- namorada, e tem a brilhante ideia de criar um site que compara mulheres com animais.

Com isso ganhou o titulo de idiota em sua faculdade Harvard, acabou afastando todas as meninas de perto dele e seu amigo Eduardo (Andrew Garfield). Um jovem muito inteligente e criativo, porém por dentro de si existia uma solidão muito grande que ele mesmo nunca descobriu isso. O filme relata bem a historia do Mark e revela alguns valores para nós telespectadores que são essenciais para a vida de uma pessoa, que ainda que tenhamos dinheiro e fama nada pode suprir o anseio da alma que é ter atenção, amor, carinho e aceitação. Mesmo tendo tudo que um jovem gostaria de ter percebemos que ele teve que trilhar caminhos que não foram tão legais quanto parece.

A primeira escolha que ele (Mark) teve que escolher foi colocar oSean Parker (Justin Timberlake) diretor financeiro, a qual ele não estava nem um pouco interessado em ajudar mais sim de desfrutar do fruto daquele trabalho que era tão promissor em contra partida seu amigo Eduardo fazia com amor e dedicação ainda que não no mesmo patamar que o Sean Parker. O dinheiro e ambição começa a relevar as fragilidades do ser humano, como pessoa o Mark era arrogante e prepotente, sem amigos e super tímido. Mais por trás de um computador era inteligente, rápido e dinâmico quanta contradição para uma pessoa.

Se eu fosse psicólogo iria dizer que ele é bipolar como não sou digo que tinha uma grande crise existencial. O filme é ótimo e nos revela vários pontos que precisamos ficar atentos, pois o que é exibido realmente acontece com varias pessoas em nosso tempo.

Pessoas que se escondem atrás de um computador e fingem ser o mais popular de todos, ou até o mais rico, uma pessoa frustrada pode achar uma cidade de refúgio na tela de um computador.

Pela traição ao amigo e a inveja dos irmãos Winklevoss é levado à justiça, onde é colocado perante o júri e interrogado pelos advogados até achar uma falha em seu arrogante e destemido pronunciamento. Algo que me marcou muito foi o pronunciamento do Eduardo quase chorei! Vendo aquelas cenas onde o Mark troca o bom e velho amigo por um desconhecido ambicioso e falso. O dinheiro não compra amigos, pode até fazer com que seja popular ou querido mais saiba que quando acabar o dinheiro adeus pessoas, e você voltará novamente a ficar atrás de um computador.

Bem pessoal é isso, acredito que somos seres humanos e precisamos nos relacionar com outros seres humanos. O dinheiro não tem ideias pessoas tem ideias, precisamos aprender a valorizar as coisas boas da vida mesmo que sejam simples. Temos que ter princípios e objetivos para nossa vida, não adianta ganhar o mundo e perder a sua alma! Dinheiro é bom! Mais muitos se perdem e ficam sem saber quem realmente são!

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Resenha do Filme "O Nome da Rosa".


A  Igreja  Católica  adentrou  a  Idade  Média  riquíssima,  com  uma  fortuna  incalculável, detentora do maior número de terras do Ocidente. Isso se deveu a Constantino, quando a instituiu, e entregou muita riqueza e posses.  Ela  concentrou  tantos  poderes  nas  mãos,  que  os  imperadores  tinham  que  prestar “obediência” à igreja, mais precisamente à figura do papa.
E não só os reis, mas o povo em geral. Esse  poder  no  plano  material  a  autoridade  ideológica  que  a  igreja  exercia  sobre  a população. Esse poder no plano espiritual vem desde a sua origem, quando Constantino, vendo seus súditos não o apoiando mais, lançou mão de uma nova religião, no caso o Cristianismo que estava em alta na época, para arrebanhá-los e “controla-los” no âmbito ideológico.

Com esse controle em mãos, ficou fácil a manipulação do povo, mostrando o que era certo e errado na sua visão.O modelo político da época medieval ajudou e muito a igreja a manter esse poder sobre os vários reis. Pois pelo fato do poder ser descentralizado, ficava difícil para os imperadores manter o controle total de seu reino. Como a igreja exercia uma forte influência sobre a população, esses imperadores aproveitavam isso e aliava-se à igreja para alcançar melhor seus súditos.  Essa ideologia pregada pela igreja católica que manipulava a população consistia na fé em Deus.

O papa era o representante deste aqui na terra. A igreja “forçava” o povo obediência ao Papa e a seus dogmas, que eram incontestáveis. Era imposto às pessoas a aceitação a esse Deus, caso contrário seria severamente punido nos planos material e espiritual.  Essa “proximidade” da igreja com céu, entenda-se Deus, era tão forte e para ter um cunho ainda mais controlador, as edificação da Idade Média, as que estavam ligadas a ordem canônica, sua arquitetura era formadas por grandes torres pontiagudas em direção ao céu, simbolizando o encontro com o Divino. Esse tipo de arquitetura era denominado Gótico. 

Era fácil para a igreja manter esse poder ideológico ficando na mente das pessoas, pois ela não deixava espaço para tais pesarem a respeito. Porque se isso estivesse acontecendo com alguém  já  era  pecado,  já  confabulando  contra  Deus  e  a  favor  do  “Diabo”.  Então  os indivíduos tinham medo. Também ficava difícil para a população discernir intelectualidade, por em pratica seu senso critico, pois não havia escola para civis, só para os padres, e mesmo aquele conhecimento que foi produzido e transposto para livros na Antigüidade pelos inúmeros e iluminado filósofos aprisionados filósofos na biblioteca dos mosteiros da Idade Media pala igreja. Pilhas intermináveis de livros encontravam-se nessa biblioteca, servindo apenas para apara poeira.Pois até os próprios padres eram proibidos de ter acesso a esses livros, só tinha seu acesso permitido alguns, do alto escalão da igreja.  


Fonte:

Francisco Alejandro Horne

Disponível em:
es . Acesso em: 22. nov. 2007.

VOCÊ SABIA?

VOCÊ SABIA? A logo do Bluetooth é a união das runas nórdicas Hagall e Berkanan, correspondentes às letras H e B do nosso alfabeto, sendo tam...