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terça-feira, 7 de abril de 2015

Grécia afirma que Alemanha deve € 278 bi por ocupação nazista

A Alemanha deve à Grécia 278 bilhões de euros (306 bilhões dólares) a título de indenizações pela ocupação nazista entre 1941 e 1944, afirmou no Parlamento de Atenas o secretário de Estado para o Orçamento, Dimitris Mardas.
"Segundo nossos cálculos, a dívida relacionada às compensações alemãs é de 278 bilhões de euros, que incluem 10,3 bilhões de euros pelo chamado 'empréstimo forçado' do Banco Central grego às tropas de ocupação alemãs", afirmou Mardas durante uma longa sessão parlamentar na segunda-feira à noite.
O cálculo, efetuado pelos serviços da contabilidade nacional grega, também inclui os danos provocados às pessoas físicas e às infraestruturas, segundo Mardas.
Desde que chegou ao poder, o governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras afirma que as indenizações de guerra alemãs representam uma "questão moral" que precisa de uma solução.
Tsipras recordou o assunto à chanceler alemã, Angela Merkel, durante uma visita a Berlim em março.
A Alemanha afirma que a questão das compensações à Grécia foi solucionada e recorda os pagamentos efetuados no ano de 1960 como parte de um acordo com vários governos europeus.
Angela Merkel afirmou em março que a questão estava resolvida "política e legalmente", mas destacou que os alemães têm consciência das atrocidades que haviam cometido e que levam muito a sério sua responsabilidade nos crimes dos nazistas.

Fonte
AFP

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Revista Anos 90


A revista Anos 90, do Programa de Pós-Graduação em História da UFRGS, participa aos interessados que está recebendo artigos relacionados a temáticas que envolvam estudos históricos de meios de comunicação sociais, da mídia, como são mais genericamente conhecidos atualmente. Há muito que tais meios participam do trabalho dos historiadores, precipuamente como fontes de dados para suas pesquisas com enfoques que vão desde a busca de “fatos”, até os estudos sobre mentalidades, cultura e valores de determinadas épocas e lugares. Cada vez mais, porém, os próprios veículos se tem tornado objeto de pesquisas, não apenas para a produção de narrativas a seu respeito, mas em investigações que enfocam e analisam seus agentes e instituições, as concepções e visões de mundo que produzem e reproduzem, suas relações com as demais áreas da produção cultural, especificamente com a história acadêmica, a relação das mídias com os demais agentes sociais, com o mercado, com a política. O dossiê “história e mídia” se propõe a ser um espaço para a convergência e divulgação de uma parte das reflexões que têm sido feitas atualmente no âmbito da crescente e significativa produção histórica a este respeito.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Revista Esboços


A revista Esboços, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Catarina, é uma revista acadêmica semestral de publicação eletrônica, dedicada a divulgar e debater artigos, pesquisas e enfoques que enriqueçam a produção do conhecimento histórico.

sábado, 9 de junho de 2012

Ritos e representações do paleolítico: uma leitura semiótica

O estudo da Pré-História apresenta desafios únicos. Só podemos ter acesso a essa Alta Antiguidade por meio de vestígios materiais, na forma de artefatos, sítios arqueológicos, restos de ossos ou plantas, pinturas parietais. Isso representa uma dificuldade, na medida em que as fontes de informação são reduzidas e pouco numerosas. Por outro lado, e de maneira na aparência paradoxal, esse fato tem a grande vantagem de tornar obrigatória a explicitação das bases epistemológicas que fundamentam o estudo da Pré-História. Não se pode partir da ilusória transparência da documentação, tentação comum quando lidamos com narrativas escritas ou orais que nos dariam a verdadeira explicação, relevariamo verdadeiro signifi cado de rituais, atividades e crenças sociais. Claro que, mesmo nesses casos, não é possível chegar senão a interpretações variadas e em mutação constante, pois as sociedades são complexas, com diversos interesses e grupos sociais e, além disso, as representações individuais estão sujeitas à vida interior de cada um, à psique do narrador e intérprete. Leia o artigo completo

Fonte:

Revista de História Regional 16(1): 154-180, Verão, 2011

História do Registro do Conhecimento

 Por:
 Andre de Jesus Oliveira

O Homem paleolítico começou a viver nas cavernas sobre influência da intempérie e esta vivência empírica o fez  registrar seu cotidiano nas paredes destas cavernas, cuja Antropologia classifica de Arte Rupestre. Deste período em diante o Homem deu importância de registrar, o conhecimento que adquiriu ao longo da história da Humanidade houve um aumento gradativo do registro,  precisando assim de criar um local um espaço para preservar este conhecimento, surge as Bibliotecas que em grego bibliothéke coleção de Livros. 

Considera como  a primeira Biblioteca da Antiguidade localizava na cidade de Nínive do século VII a. C, Biblioteca de Nínive com seu acervo bilíngue em sumério e acárdio havia nesta biblioteca 25 mil placas de argila escritas cuneiformes e o primeiro catálogo duma biblioteca uma tabuleta em duas colunas com uma lista de 64 obras literárias: sobre o mundo natural, geografia, astrologia e medicina além de materiais de cunho religioso. Sendo saqueada no ano 612 a. C.
Com melhor mobilidade de leitura e conservação esteve presente no mundo grego e romano, o Pergaminho do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena, é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever. Designa ainda o documento escrito nesse meio. O seu nome lembra o da cidade grega de Pérgamo, na Ásia Menor, onde se acredita possa ter se originado ou distribuído.
Entre os estudos arqueologicos não poderia esquecer  da Biblioteca de Pérgamo foi fundada por Atalo I (241-197 a.C.), rei de da cidade de Pérgamo (no Noroeste da actual Turquia), possuia uma salade dezoito metros, resposta ao enorme sucesso da Biblioteca de alexandria, rivalidae entre as duas leva o Egito acortar-lhe o fornecimento de Papiro. Tal obrigou à prucurar de alternativas, sendo apreciadas as peles de animais, como citado acima. Em 30 a. C., Marco Aurélio ofereceu o espóliio da Biblioteca de Pérgamo a Cleópatra do Egito contribuido para enriquecer ainda mais a sua rival.
Dentre as Bibliotecas da antiguidade a que envolve tantos misterios é a Biblioteca de Alexandria onde se localizava na cidade de Alexandria no Egito fundada no século III, possuía uma arquitetura fantástica e um acervo de 700 mil obras em rolos organizados da seguinte forma na ponta de cada rolo era colocado uma etiqueta com o nome do autor, há várias lendas sobre sua destruição, sendo até hoje um mistério. Há outros relatos sobre as bibliotecas gregas como em Antioquia, Macedônia, Rodes, Esmirna embora haja uma margem de duvida. Sabes que tinha Bibliotecas particulares como do Liceu.
Na Roma Antiga, os romano diferente do povo grego que valorizava o conhecimento mesmo que muitos não sabiam nem ler e escrever também buscavam expandir suas fronteiras o que era normal para qualquer civilização o romano pouco valorizava o conhecimento apenas alguns possía o habito pela leitura e preservação do conhecimento, talvez seja por isso que as maiorias das bibliotecas eram nas casas de banhos ou nos templos. Estudos apontam que o imperador Constantino no século IV, havia em Roma 28 bibliotecas que pôde considerar biblioteca pública.
Na Idade Média as Bibliotecas eram organizadas nos palacios chamada Bibliotecas Reais e as Mosteiros as Biliotecas Monsticas. O papiro foi usado pela primeira vez em 4000 a.C. e se transformou na maior exportação do Egito. Foi produzido sob monopólio de estado, com o processo de produção sendo secretamente guardado, com melhor mobilidade de leitura e conservação esteve presente no mundo grego e romano,  bibliotecas

Quando feitos de peles delicadas de bezerros ou cordeiros, eram chamados de velino. Estas peles davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para documentos e obras importantes. Esse importante suporte da escrita também foi largamente utilizado na antiguidade ocidental, em especial na Idade Média, até a descoberta e consequente difusão do papel, uma invenção dos chineses.

Nos mosteiros cristãos eram mantidas bibliotecas de pergaminhos, onde monges letrados no período se dedicavam à cópia de manuscritos antigos, devendo-se a essa atividade monástica a sobrevivência e divulgação dos textos clássicos da cultura grega e latina no Ocidente, principalmente à época do Império Bizantino.

Na atualidade o pergaminho é utilizado para a confecção de diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional por ser considerado um material difícil de ser falsificado, graças às nuances naturais e à sua grande durabilidade. Se antigamente essa matéria-prima era distribuída apenas por algumas empresas da Europa, hoje na Região Nordeste do Brasil converteu-se em expressiva fonte de renda, auxiliando a economia local. No inicio do Século XV, o Alemão Johannes Gensfleisch revolucionou a reprodução de livros com ao criar a empresa Em 1442 imprimiu, na sua prensa original, onze linhas em um pedaço de papel. Voltou a Mainz em 1448.

Dois anos depois, conheceu Johann Fust, que lhe teria feito um empréstimo, exigindo em troca a participação nos lucros da empresa que formaram e a qual deram o nome de "Das Werk der Buchei" (Fábrica de Livros). Pouco tempo depois, Pedro Schoffer também entrou na sociedade. Teria sido ele quem descobriu tanto o modo de fundir e fabricar os caracteres, aliando o chumbo ao antimônio, como a tinta negra, composta de fumo.

No entanto, é a Gutenberg que se atribui o mérito da invenção da imprensa, não só pela idéia dos tipos móveis, como pelo aperfeiçoamento da prensa. Entre os primeiros impressos estavam várias edições do "Donato" e bulas de indulgências concedidas pelo Papa Nicolau V.

No início da década de 1450, Gutenberg iniciou a impressão da célebre Bíblia, de 42 linhas em duas colunas. Cada letra era feita à mão, e cada página era montada juntando-se as letras. Depois de prensada e seca, era feita a impressão no verso da página. Gutenberg teria imprimido trezentas folhas por dia, utilizando seis impressoras.
Em meados do século XVIII inicia a Revolução Industrial onde o livro passou a ser produzido em grande escala e facilitando assim seu acesso.  
Apesar de que os livros desde seus primórdios sempre foi perseguido por conter princípios, ética que encorajar muitos pensadores de Aristóteles a Einstein até os dias atuais.

Fonte:

Ritos e representações do paleolítico:uma leitura semiótica;
Revista de História Regional 16(1): 154-180, Verão, 2011
disponivel em: http://educacao.uol.com.br/ acessado em 09/06/2012.
Disponivel em
acessado em 09/06/2012


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Iluminismo Sociológico

Iluminismo sociológico – o tema vive de uma tensão interna. Descobre-se, por vezes, que asociologia, segundo a sua essência e os seus objectivos, se caracteriza como ilustração. Mannheim concebeu a planificação da ciência social como continuação do Iluminismo. Dahrendorf rotulou a sociologia americana de “ilustração aplicada”. Gehlen, na realidade social, lobriga vestígios da ilustração que, após a perda das suas premissas, decorre, por assim dizer, às cegas. Schelsky tentou apreender numa palavra, “contra-iluminismo”, o consenso e a distância relativamente às Luzes. Característico em tudo isto é que os limites do pensamento iluminista são visíveis, mas não se negam realmente os custos da ilustração. Pelo contrário, enquanto sociólogo, leva-se a cabo uma separação dos princípios e do  ethos  específico das Luzes.


Fonte:

JOSÉ MANUEL SANTOS
Universidade da Beira Interior, 2005.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A história hoje: dúvidas, desafios, propostas

Resumo


Modelos e quadros explicativos que foram amplamente partilhados pelos historiadores desde os anos 60 parecem ter desaparecido nos últimos dez anos. Este artigo examina as novas abordagens que tentam recuperar o papel do indivíduo no estabelecimento de vínculos sociais descentrando o objeto da história: ao invés de estruturas, racionalidades e estratégias usadas por comunidades e famílias para atingirem seus objetivos. O fato dos historiadores estarem crescentemente atentos com relação ao caráter narrativo também mexe com velhas crenças. Dúvidas, desafios e propostas da história hoje são os principais pontos deste artigo.

Fonte:

Roger Chartier

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Historiadores da Roma Antiga

Sexto Júlio Africano

Amiano Marcelino

Apiano

Rufino de Aquileia

Arriano

Lúcio Calpúrnio Pisão Frugi (cônsul 133 a.C.)

Marco Pórcio Catão

Flavius Lucius Dexter

Dião Cássio

Eusébio de Cesareia

Quinto Cláudio Quadrigário

Quinto Ênio

Salústio

Sexto Aurélio Vítor

Sílio Itálico

Suetónio

Sulpício Alexandre

Públio Cornélio Tácito

Tito Lívio

Valério Antias

Eutrópio

Flávio Vopisco

Floro

Frigerido

Galba (avô do imperador Galba)

Herodiano

Idácio de Chaves

In hoc signo vinces

Marco Juniano Justino

Marco Veleio Patérculo

Paulo Orósio

Pompeu Trogo

Públio Rutílio Rufo
Fonte:

Wikipédia

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pós-Modernidade

1789 - Início da Revolução Francesa. Queda da Bastilha. Nos Estados Unidos, George Washington é eleito primeiro presidente americano.

1799 - Napoleão Bonaparte assume o poder na França. Permanece como governante francês até 1815.

1812 - Apogeu do império napoleônico.

1830 - Eclodem revoluções nacionalistas na Europa.

1837 - Início do reinado da rainha Vitória na Inglaterra, que se estende até 1901. Época do triunfo do capitalismo industrial inglês.

1840 - Na Inglaterra é introduzido o selo de correio utilizando cola. O selo Olho-de-Boi, no Brasil, é o terceiro selo emitido no mundo.

1846 - O químico italiano Ascanio Sobrero descobre a fórmula da nitroglicerina.

1848 - Os pensadores Marx e Engels escrevem o Manifesto Comunista.

1852 - Início do governo francês de Luís Bonaparte, que estende-se até 1873. Governa a França como Napoleão III.

1858 - Início da construção do canal de Suez, cujas obras se prolongam até 1869.

1861 - Unificação da Itália. O rei Vitor Emanuel II governa o país de 1862 a 1878.

1862 - O chanceler Bismarck promove a unificação alemã.

1867 - O sueco Alfred Nobel descobre a fórmula da dinamite. Marx publica O Capital.

1871 - Guilherme I é proclamando imperador da Alemanha.

1876 - Graham Bell transmite mensagem utilizando o telefone por ele inventado.

1879 - Thomas Edison inventa a lâmpada.

1885 - O alemão Karl Bens conduz, com sucesso, o primeiro automóvel a gasolina por ele inventado.

1895 - Invenção do cinema. Os irmãos Augusto e Luís Lumière exibem filmes em Paris.

1906 - Santos Dumont realiza com êxito o primeiro vôo do 14 Bis, avião por ele inventado.

1913 - Harry Brearley produz o aço inoxidável na Inglaterra.

1914 - Início da Primeira Guerra Mundial, que se prolonga até 1918.

1917 - Explode a Revolução Russa.

1922 - Criação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na Itália, o fascismo de Mussolini assume o poder.

1928 - Em Londres, Alexander Fleming descobre a penicilina.

1933 - Adolf Hitler torna-se chanceler na Alemanha. É o início da trajetória ditatorial do nazismo no poder.

1936 - Início da Guerra Civil Espanhola, que se estende até 1939. O general Franco assume o poder no país, governando-o até 1976. O helicóptero, projetado por Heinrich Focke, realiza seu primeiro vôo, na Alemanha.

1939 - Explode a Segunda Guerra Mundial, que se prolonga até 1945.

1945 - A bomba atômica é jogada sobre o Japão. Criação da Organização das Nações Unidas (ONU).

1947 - Invenção do transistor por John Bardeen, Walter Brattain e William Schockely.

1948 - Implantação do Plano Marshall na Europa. Criação do Estado de Israel.

1949 - Surgimento da República Popular da China, liderada por Mao Tse-tung. Estabelecimento das duas Alemanhas.

1951 - Início da colonização africana.

1954 - Início das transmissões da TV em cores, nos Estados Unidos.

1956 - Repressão soviética à revolução liberal na Hungria.

1957 - Lançamento do Sputnik, pela URSS, primeiro satélite artificial da Terra.

1959 - Fidel Castro lidera a Revolução Cubana.

1961 - Construção do Muro de Berlim, separando as duas Alemanhas. Início da Guerra do Vietnã, que se prolonga até 1975. Yuri Gagarin, da URSS, é o primeiro astronauta a atingir o espaço sideral.

1967 - Guerra dos Seis Dias entre Israel e Estados árabes.

1968 - Invasão soviética da Tchecoslováquia. Movimentos estudantis explodem na França.

1969 - Os primeiros astronautas pisam o solo lunar. Armstrong e Aldrin, dos Estados Unidos.

1973 - Crise do petróleo provocada pelo aumento dos preços controlados pela OPEP. Guerra do Yom Kippur entre israelenses e árabes.

1974 - A Revolução dos Cravos põe fim ao regime autoritário de Portugal.

1975 - Os últimos americanos deixam o Vietnã após a derrota.

1976 - Crescente conscientização ecológica.

1978 - João Paulo II é escolhido papa.

1979 - Vitória dos sandinistas na Nicarágua.

1980 - Início da crise polonesa e fortalecimento do sindicato Solidariedade.

1982 - Guerra das Malvinas entre argentinos e ingleses. Israel invade o Líbano.

1985 - Mikhail Gorbatchev assume o poder na URSS. Início da perestroika e da glasnost.

1986 - Acidente nuclear de Chernobyl.

1988 - Intensifica-se a revolta palestina nos territórios ocupados por Israel (intifada). Descoberto o buraco na camada de ozônio.

1989 - A União Soviética retira suas tropas do Afeganistão. Morre o aiatóla Khomeini. Ondas de protestos sacodem os países do Leste europeu: Alemanha Oriental, Tcheco - Eslováquia, Bulgária e Romênia. O Muro de Berlim é derrubado. George Bush torna-se presidente dos Estados Unidos. Os Estados Unidos invadem o Panamá.

1990 - O Iraque invade e anexa o Kuwait. Os Estados Unidos enviam tropas à região do golfo Pérsico. A ONU condena a ocupação do Kuwait e autoriza o uso da força contra o Iraque. Alemanha é reunificada. Realizam-se eleições multipartidárias na maioria dos países da Europa Oriental. O ano marca o fim da experiência socialista nesses países. Eliminadas algumas leis segregacionistas (apartheid) na África do Sul. O líder negro sul-africano Nelson Mandela é libertado após 27 anos de prisão. A Namíbia torna-se independente. Eleições na Nicarágua: os sandinistas perdem o poder; Violeta Chamorro é eleita presidente.

1991 - Fim da URSS. Criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Uma coalizão de países liderada pelos Estados Unidos ataca o Iraque e liberta o Kuwait. O Iraque é derrotado. Termina a guerra civil no Líbano. Negociações entre o governo do PMLA e a organização guerrilheira Unita põem fim à guerra civil em Angola. Rebeldes derrubam o governo marxista de Mengistu Hailé Marian da Etiópia. Margareth Thatcher renuncia ao cargo de primeiro-ministro da Inglaterra. Assume John Major. Rajiv Gandhi, filho da ex-primeira-ministra Indira Gandhi e principal candidato às eleições gerais da Índia é assassinado. Guerra civil na Iugoslávia. Instituído pelo Tratado de Assunção o Mercado Comum do Sul (Mercosul) formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de Chile e Bolívia como países associados.

1992 - Início do governo de Bill Clinton (EUA).

1993 - Acordo de paz entre palestinos e israelenses é assinado nos EUA. Criação do NAFTA, acordo de livre comércio entre os países da América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México). A CEE (Comunidade Econômica Européia) passou a chamar-se UE (União Européia).

1994 - O líder Nelson Mandela torna-se o primeiro presidente negro da África do Sul, em 25 de maio.

1995 - O GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) foi substituído pela OMC (Organização Mundial do Comércio). Israel e a Autoridade Palestina firmam um acordo que amplia a área sob controle palestino. Yitzhak Rabin é assassinado (em 4 de novembro), por um judeu radical.

1996 - Tropas russas invadem a Chechênia. Acordo de paz, suspende o conflito entre Rússia e Chechênia.

1997 - Protocolo de Kyoto - Tratado internacional que previa a redução pelas nações industrializadas das emissões de gases - estufa (causadores do efeito estufa, que é o aquecimento anormal da atmosfera).

1998 - Guerra civil na Iugoslávia.

1999 - Forças da OTAN atacam a Iugoslávia. Em 01 de janeiro, a UE (União Européia) adota a moeda única, o Euro.

Fonte:

História Mais

Idade Moderna

1492- Cristóvão Colombo chegou à América e declarou-a colônia da Espanha.

1492- Os espanhóis conquistaram Granada e puseram fim ao domínio da Espanha pelos mouros muçulmanos.

1517- A Reforma começou na Alemanha.

1519-1522 Fernão de Magalhães comandou a primeira viagem ao redor do mundo.

1526- Baber, um governante muçulmano, conquistou a Índia e estabeleceu o Império Mogol.

1532- Francisco Pizarro invadiu o Peru, iniciando a conquista espanhola do império inca.

1588- A marinha real da Inglaterra derrotou a armada espanhola e consolidou a posição da Inglaterra como grande potência naval.

1613- Miguel Romanov tornou-se czar da Rússia e iniciou o domínio de 300 anos da Rússia pelos Romanov.

1644- Os manchus conquistaram a China e estabeleceram seu governo que durou até 1912.

1688- A Revolução Gloriosa depôs Jaime II da Inglaterra.

1763- O Tratado de Paris pôs fim à Guerra dos Sete Anos na Europa e à guerra entre franceses e índios na América do Norte.

1776- As 13 colônias inglesas da América do Norte assinaram a Declaração de Independência.

1789- A Revolução Francesa começou.

Idade Média

486- Clóvis tornou-se rei dos francos e fundou a dinastia merovíngia, governante do Primeiro Estado Franco.

527-565 Justiniano I governou o Império Bizantino e desenvolveu o famoso Código Justiniano de leis.

622- Maomé, fundador da religião muçulmana, fugiu de Meca para Medina. A fuga de Maomé, chamada de Hégira, assinala o começo do calendário muçulmano.

661- O califado dos omíadas estabeleceu a capital do império muçulmano em Damasco.

711- Os muçulmanos invadiram a Espanha e deram início à ocupação que durou cerca de 700 anos.

732- Carlos Martel liderou os francos na derrota que impuseram aos invasores muçulmanos em Tours. Essa vitória impediu que os muçulmanos conquistassem a Europa.

750- O califado dos abássidas substituiu o dos omíadas como governantes do império muçulmano e posteriormente estabeleceu a nova capital em Bagdá.

750- Carlos Magno tornou-se governante dos francos.

770- Os chineses inventaram a impressão com blocos de madeira.

800- O papa Leão III coroou Carlos Magno imperador dos romanos.

843- O tratado de Verdun dividiu o império de Carlos Magno em três partes, iniciando-se o desenvolvimento nacional da França, Alemanha e Itália.

862- Rurik, chefe dos varegos (viquingues), estabeleceu seu governo em Novgorod e fundou o império russo.

878- Alfredo, o Grande, da Inglaterra, derrotou os dinamarqueses na batalha de Edington.

969- Os fatímidas conquistaram o Egito e transformaram o Cairo no centro do império muçulmano.

987- Hugo Capeto tornou-se rei da França e fundou a dinastia capetíngia que governou até 1328.

1000- Leif Ericson navegou para oeste, da Groenlândia para o continente norte-americano. Comandou o que foi, provavelmente, a primeira expedição européia ao continente das Américas.

1016- Canuto tornou-se rei da Inglaterra e submeteu todo o país ao domínio dinamarquês.

1037- Os turcos seldjuques conquistaram a maioria dos reinos iranianos.

1066- Forças normandas , sob o comando de Guilherme, o Conquistador, derrotaram os anglo-saxões na batalha de Hastings, terminando o domínio anglo-saxão na Inglaterra.

1099- Forças cristãs conquistaram Jerusalém, no final da Primeira Cruzada.

1187- Tropas muçulmanas sob o comando de Saladino reconquistaram Jerusalém.

1192- Yorimoto tornou-se o primeiro xogum a governar o Japão.

1215- Barões da Inglaterra forçaram o rei João a assinar a Magna Carta.

1279- Kublai Khan liderou os mongóis completando a conquista da China.

1368- A dinastia Ming começou seu domínio de 300 anos na China.

1440- Johannes Gutenberg, um impressor alemão, inventou o tipo móvel.

1453- Os turcos otomanos conquistaram Constantinopla (Istambul) e derrubaram o Império Bizantino.

Antiguidade

3100a.C. O rei Menés unificou o baixo e o alto Egito e formou um dos primeiros governos nacionais do mundo.

3000a.C. Escritos cuneiformes dos sumérios deram início ao registro da história do Oriente Médio.

2500a.C. A civilização do vale do Indo começou nas cidades de Harappa e Mohenjo-daro, no Paquistão.

2300a.C. Sargão de Acad conquistou os sumérios e unificou suas cidades-estados sob seu governo.

1750a.C. Hamurabi estabeleceu o império babilônico.

1600-1400a.C. A civilização minoana floresceu na ilha mediterrânea de Creta.

1500a.C. A dinastia Chang começou seu governo de 500 anos na China.

Séc. XI a.C. Tribos latinas estabeleceram-se ao sul do rio Tibre e etruscos estabeleceram-se na região centro-ocidental da península italiana.

750-338a.C. Atenas, Corinto, Esparta e Tebas desenvolveram-se como as principais cidades-estados da Grécia durante o período helênico.

509a.C. Os latinos revoltaram-se contra seus dominadores etruscos e criaram a República Romana.

338a.C. Filipe II da Macedônia derrotou os gregos e anexou a Grécia ao império macedônico.

331a.C. Alexandre, o Grande, derrotou os persas em Arbela (Irbil) e abriu caminho para a conquista do norte da Índia.

321-185a.C. O império mauria do norte da Índia espalhou-se praticamente por toda a Índia e parte da
Ásia central.

221-206a.C. A dinastia Tsin criou o primeiro governo central chinês poderoso e completou a Grande Muralha para proteger a China dos invasores.

202a.C. A dinastia Han começou seu governo de 400 anos na China.

146a.C. Os romanos destruíram Corinto e conquistaram a Grécia.

55-54a.C. Júlio César comandou a invasão romana da Bretanha.

27a.C. Augusto tornou-se o primeiro imperador romano.

70d.C. Forças romanas sob o comando de Tito capturaram e destruíram Jerusalém.

50-meados do Séc. III O império Kusha dominou o Afeganistão e a Índia norte-ocidental.

105- Os chineses inventaram o papel.

293- Diocleciano dividiu o Império Romano em quatro prefeituras e estabeleceu duas capitais - Nicomédia, na Ásia menor, e Milão, na Europa.

313- Constantino deu aos cristãos do Império Romano liberdade de culto através do Edito de Milão.

320- A Índia começou sua idade de ouro sob o governo da dinastia gupta.

395- O Império Romano foi dividido em Império Romano do Orinte e Império Romano do Ocidente.

476- O comandante germânico Odoacro depôs Rômulo Augústulo, o último imperador do Império Romano do Ocidente.

Fonte:

História do Mundo

sábado, 5 de maio de 2012

Literatura Latina ou Romana

Nome que se dá ao corpo de obras literárias escritas em latim, e que permanecem até hoje como um duradouro legado da cultura da Roma Antiga. Os romanos produziram diversas obras de poesia, comédia, tragédia, sátira, história e retórica, baseando-se intensamente na tradição de outras culturas, particularmente na tradição literária grega, mais amadurecida. Mesmo muito tempo depois que o Império Romano do Ocidente já havia caído, a língua e a literatura latinas continuaram a desempenhar um papel central na civilização europeia e ocidental.

A literatura latina costuma ser dividida em períodos distintos. Poucas obras escritas no latim antigo chegaram até nós; entre os trabalhos que sobreviveram, no entanto, estão as peças de Plauto e Terêncio, que permaneceram extremamente populares por todos os períodos até a atualidade, enquanto diversas outras obras latinas, incluindo muitas feitas pelos mais destacados autores do período clássico, desapareceram, muitas vezes tendo sido redescobertos apenas séculos depois de suas composições, e outras vezes nem mesmo isto. Estas obras perdidas sobreviveram por vezes como fragmentos, em outras obras que sobreviveram, enquanto outras são conhecidas apenas por referências em obras como a Naturalis Historia, de Plínio, o Velho, ou De Architectura, de Vitrúvio.

Latim clássico

O período do chamado latim clássico, durante o qual se costuma considerar que a literatura latina atingiu o seu ápice, costuma ser dividido em duas eras distintas: a Era de Ouro, que cobre aproximadamente o período do início do século I a.C. até a metade do século I d.C., e a Era de Prata, que abrange o século II d.C..A literatura composta depois da metade do século II frequentemente é desprezada e ignorada; durante o Renascimento, por exemplo, quando diversos autores clássicos foram redescobertos e seu estilo foi imitado conscientemente. Cícero, acima de todos, foi tomado como paradigma, e seu estilo louvado como o ápice da perfeição no latim. Já o latim medieval frequentemente foi rejeitado como sendo mal-escrito, porém na realidade diversas grandes obras da literatura latina foram produzidas ao longo da Antiguidade Tardia e da Idade Média, embora não mais fossem conhecidos e lidos por tantos quando aquelas obras escritas no período clássico. Três destas obras sobreviveram e inspiraram os arquitetos e engenheiros do Renascimento: a Naturalis Historia ("História natural"), de Plínio, o Velho, os livros de Frontino sobre os aquedutos de Roma, e De Architectura ("Sobre a arquitetura"), de Vitrúvio.

Poesia (comédia)

Plauto TerêncioProsa
Catão - agricultura

Era de Ouro

Poesia

Catulo - poeta lírico e elegista
Horácio - poeta lírico e satirista
Lucrécio - filósofo
Ovídio - elegista, poeta didático e mitológico
Propércio - elegista
Tibulo - elegista
Virgílio - poeta épico, didático e pastoral

 Prosa

Marco Terêncio Varrão - linguista e escritor sobre agricultura
Publílio Siro - autor de máximas
Vitrúvio - arquiteto

 História

Lívio
Salústio
Júlio César

 Biografia


Era de Prata da literatura latina

Poesia
Caio Valério Flaco - poeta épico
Lucano - poeta épico
Marco Manílio - poeta astronômico
Sílio Itálico - poeta épico
Estácio - poeta lírico e épico
Juvenal - satirista
Marcial - epigramático
Pérsio - satirista
Fedro - fabulista

Prosa Cornélio Celso - médico
Aulo Gélio - ensaísta
Apuleio - proto-romancista e filósofo
Columela - agricultor
Petrônio - proto-romancista
Plínio, o Velho - cientista
Plínio, o Novo - correspondente
Quintiliano - retórico
Sexto Júlio Frontino - engenheiro
Valério Máximo - anedotas
Sêneca, o Velho - orador
Marco Cornélio Fronto - correspondente

HistóriaSalústio (86 - 34 a. C.)
Tito Lívio (c. 59 a. C - 17 d. C)
Veleio Patérculo (c. 19 a. C. - c. 31 d. C.)
Tácito (c. 55 - c. 120 d. C.)
Floro (sécs. I - II d. C.)
Amiano Marcelino (c. 325 - c. 391 d. C.)

BiografiaSuetônio
Quinto Cúrcio Rufo
tertuliano

Literatura latina no período da Antiguidade Tardia

Cristãos
Agostinho de Hipona - teólogo, autobiógrafo e correspondente
Ausônio - elegista
Jerônimo - teólogo e correspondente
Marco Minúcio Félix - teólogo
Prudêncio - poeta cristão
Sidônio Apolinário - panegirista e correspondente
Tertuliano - teólogo


Pagãos Autor da Historia Augustana - historiador
Claudiano - panegirista
Herodiano - historiador
Autor de Pervigilium Veneris - poesia lírica


Fonte:

Encyclopaedia Britannica

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Éforo de Cime

Éforo (em grego: Ἔφορος) foi um historiador grego (c. 405 a.C. - 330 a.C.) nascido em Cime, na Eólida, Ásia Menor. As informações sobre sua vida são limitadas; era pai de Demófilo, que seguiu seus passos como historiador, e à alegação de Plutarco de que Éforo teria recusado uma oferta de Alexandre Magno para se juntar a ele em sua campanha persa como o historiógrafo oficial. Juntamente com o historiador Teopompo, foi pupilo de Isócrates, em cuja escola frequentou dois cursos de retórica. Ele não parece, no entanto, ter feito muito progresso na arte, e diz-se que ele teria passado a se dedicar à composição e ao estudo da história por uma sugestão do próprio Isócrates.
O fruto de seus trabalhos foi um conjunto de 29 livros, sua História Universal. A obra, editada por seu filho Demófilo - que adicionou um trigésimo livro - continha uma descrição sumária das Guerras Sacras, além de outras narrativas desde os dias dos heráclidas à conquista de Perinto em 340 a.C. por Filipe da Macedônia, cobrindo um espaço de tempo de mais de setecentos anos. De acordo com Políbio, Éforo foi o primeiro historiador a compilar uma história universal. Para cada um dos 29 livros Éforo escreveu um prooimion. A obra provavelmente foi chamada apenas de Historiai, e seguia uma ordem mais temática do que cronológica em sua narrativa. Diodoro Sículo foi o grande responsável por preservar a sua obra ao copiar grandes trechos de seus escritos. O livro XXX, cobrindo os anos de 356 a 340 a.C., foi acrescentado por Demófilo muito provavelmente depois da morte de Éforo. Os fragmentos de seus escritos contidos no texto de Diodoro constituem a única narrativa contínua da históra da Grécia entre os anos de 480 e 340 a.C.
Éforo fez uso crítico das melhores autoridades disponíveis no assunto, e sua obra, altamente louvada e muito lida na Antiguidade, foi baseada livremente na de Diodoro Sículo e outros compiladores. Estrabão dá muita importância às suas investigações geográficas, e o elogia por ter sido o primeiro a separar o elemento histórico daquele simplesmente geográfico. Em sua Geografia, Estrabão cita Éforo extensivamente sobre as práticas pederásticas dos cretenses, o único relato etnográfico confiável sobre os ritos de passagem cretenses, que tinham como paralelo o mito de Zeus e Ganimedes. Políbio, ao mesmo tempo em que lhe creditou pelo conhecimento sobre as condições das batalhas navais, ridicularizou sua descrição das batalhas de Leuctra e Mantinéia (362 a.C.) como uma amostra de seu desconhecimento da natureza das operações terrestres.
Além da históra universal, Éfoto escreveu um Epichorios logos (um ensaio patriótico), no qual louvava as tradições de Cime. Também escreveu Peri heurematon, um livro sobre invenções, e Peri lexeos, "Sobre o estilo".
Seus escritos que restaram mostram uma certa falta de paixão, apesar de seu interesse perspicaz em matéria de estilo e de partidarismo político - a se excetuar o seu entusiasmo por Cime. De acordo com escritores antigos, ele era respeitado por ser um historiógrafo hábil e meticuloso, embora um tanto aborrecido.Foi elogiado por ter demarcado (embora nem sempre) uma linha acentuada separando o mítico do histórico;[ ele até mesmo reconheceu que embora a profusão de detalhes empreste uma força para corroborar os relatos dos eventos recentes, ela seria motivo para suspeita, em relatos de histórias muito distantes. Seu estilo era pomposo e artificial, como era natural em se considerando seu treinamento quando jovem, e frequentemente sacrificava a verdade ao efeito retórico; mas, de acordo com Dionísio de Halicarnasso, ele e Teopompo eram os únicos escritores históricos cuja linguagem era precisa e finalizada. Outras obras atribuídas a ele são:

Um tratado sobre descobertas
Respeitando as coisas boas e más
Sobre as coisas notáveis em vários países (não se sabe se estas eram obras separadas ou apenas trechos das Historiai)
Um tratado sobre minha terra, sobre a história e as antiguidades de Cima
Um ensaio sobre o estilo, sua única obra retórica, que é ocasionalmente mencionada pelo retórico Teão.

Fonte:

 Meister, Die griechische Geschichtsschreibung Kolhlhammer, 1990, p. 85.

Xenofonte Historiador, soldado e escritor grego

428 aC, Atenas355 aC

Sócrates não escreveu. O que sabemos sobre ele é fruto principalmente de dois dos seus discípulos: Platão e Xenofonte, este último considerado um dos principais biógrafos da Antigüidade.

Seu livro "Ditos e Feitos memoráveis de Sócrates", embora muito menos profundo que as obras de Platão, é a segunda fonte mais importante sobre a pessoa e o pensamento de Sócrates. Na obra, Xenofonte apresenta Sócrates como conhecedor de diversos assuntos que não faziam parte das matérias usualmente ensinadas pelos professores de Atenas.

Todas as obras de Xenofonte foram conservadas.Costuma-se dividi-las em três grupos: as históricas ("Anábase", "Helênicas", "A Educação de Ciro"); as socráticas ("Memoráveis", "Apologia de Sócrates", "O Banquete", "Econômico") e as menores ("A Constituição dos Lacedemônios", "O Comandante de Cavalaria", "Hieron", "Da Equitação", "As Rendas").

Sua concepção de vida, tradicionalista, aristocrática e antidemocrática, seguia as idéias espartanas. Como bom ateniense, de personalidade marcante, gostava de discutir e argumentar seus pensamentos e atos. Seu estilo simples, elegante e correto é um marco da literatura grega.

Em 396, três anos após a morte de Sócrates, a serviço dos espartanos, foi banido de Atenas. No exílio, perto de Olímpia, teria escrito grande parte de sua obra.

Fonte:

Educação/UOL

Tucídides Historiador e general grego

460 a.C., Atenas (Grécia)-400 a.C., Atenas (Grécia)

Como um dos dez generais de Atenas, Tucídides foi mandado, em 424 a.C., à costa da Trácia para agir contra Brasidas (general espartano que lutou na Guerra do Peloponeso). Tendo falhado na missão, foi condenado a trinta anos de exílio. Provavelmente, os atenienses o chamaram de volta em 404 a.C.

Esse general-historiador escreveu uma história da Guerra do Peloponeso, uma das mais importantes obras históricas de todos os tempos, notável por seu estilo conciso, direto e nítido, por sua imparcialidade e seu método científico, pelo senso que o autor demonstra de percepção da conexão causal entre os eventos, e por seu raciocínio penetrante a respeito de questões políticas.

Tucídides refere-se ao seu próprio trabalho como "um patrimônio sempre útil e não uma composição para ser ouvida apenas no momento da competição por algum prêmio". Quintiliano (pedagogo e professor de retórica romano) diz que a História da Guerra do Peloponeso é "densa em sua contextura, enérgica, sempre ansiosa para ir adiante".

A guerra: uma mestra severa

Em seu livro, Tucídides apresenta os argumentos a favor e contra uma determinada atitude, sob a forma de discursos representando a essência das palavras pronunciadas pelos protagonistas dos eventos. E esse talvez seja o maior mérito da obra, pois ela estabelece um método científico de trabalho para o historiador: o da busca constante da imparcialidade.

Segundo alguns pesquisadores, essa habilidade, de dar voz a todos os atores de um determinado evento histórico, teria sido adquirida durante o exílio, quando Tucídides teve a oportunidade de apreciar os pontos de vista de cada um dos antagonistas que lutaram na guerra.

O livro traz uma ampla introdução, na qual trata das origens da raça helênica. A História, contudo, permaneceu incompleta, detendo-se abruptamente nos eventos do ano 411 a.C.

Entre as passagens mais notáveis, está a Oração Fúnebre, de Péricles, em homenagem aos atenienses mortos no primeiro ano da guerra, onde aparece uma das mais belas exortações à coragem: "a liberdade é a felicidade - e a coragem é a liberdade". Há também outros trechos memoráveis: o relato da peste em Atenas, o Diálogo Mélio e a expedição à Sicília.

Para Tucídides, "a guerra é uma severa mestra. Privando a maioria das pessoas da capacidade de satisfazer com facilidade suas necessidades diárias, faz seus espíritos descerem ao nível das circunstâncias reais".

De acordo com a tradição, Tucídides foi assassinado.

Tucídides contraiu a praga que assolou Atenas durante a Guerra do Peloponeso (-430/-426), porém conseguiu sobreviver; é provável que tenha seguido carreira política, pois era um dos estrátegos atenienses em -424. Não conseguiu impedir que os espartanos tomassem Anfípolis, cidade estratégica situada a noroeste da Calcídica, e em consequência disso foi exilado. Embora o exílio tenha sido revogado em -404, é possível que ele não tenha voltado a se instalar em Atenas.
Durante o exílio, Tucídides reuniu mais informações para sua História, que havia começado a escrever em -431, no início da Guerra. É provável que tenha morrido por volta de -400, mas as informações disponíveis, além de poucas, não são muito confiáveis.
Obras sobreviventes
História da Guerra do Peloponeso (-431/-411 ?), a única obra de Tucídides, chegou até nós praticamente na íntegra. Embora trate apenas dos acontecimentos, causas e efeitos da Guerra do Peloponeso (Atenas versus Esparta, basicamente), é um dos mais importantes livros de História jamais escritos.
Infelizmente, o texto está incompleto: a obra termina abruptamente no meio de um parágrafo do Livro VIII, que trata dos acontecimentos do ano -411. A Guerra só iria acabar, no entanto, sete anos mais tarde (-404).
Características da obra
O que ele [Tucídides] procura é o sentido dos acontecimentos e o segredo de seu encadeamento.
O rigor técnico transparece em cada parágrafo da História de Tucídides. Ao contrário de seus predecessores, ele não se preocupou apenas em descrever uma sucessão de acontecimentos curiosos ou dramáticos. Além da sóbria apresentação dos fatos, sempre descreveu de forma crítica as circunstâncias envolvidas, à procura das causas mais profundas de tudo. Para ele, as coisas ocorriam não por força do destino, mas movidas pelas paixões e interesses dos homens; não havia lugar para os deuses em sua obra...
Os acontecimentos são narrados de forma concisa e desapaixonada, em ordem rigorosamente cronológica, com o cuidado de destacar os eventos que ele considerava particularmente importantes. Embora o aspecto militar recebesse grande destaque, as negociações políticas, alianças e outros fatores influentes são meticulosamente descritos. Em sua intenção de analisar e criticar de forma isenta, reconstituiu da melhor forma possível até mesmo os discursos proferidos pelos envolvidos.
Tucídides escreveu em prosa e no dialeto ático arcaico. Do ponto de vista literário, é possível entrever influências sofísticas em seu texto, assim como alguns recursos estilísticos comuns entre os oradores áticos da época.

Grecia Antiga/Monografia nº 0366. Criação: 28/01/2001.

Fonte:

Educação/UOL

Heródoto Historiador grego, considerado o "pai da História"

485 a.C., Halicarnasso, Grécia-420 a.C., Túrio, Itália


Nascido em Halicarnasso, cidade grega da Ásia Menor, Heródoto era filho de uma influente família. Seu pai, Lixes, foi um líder do segmento democrático da sua polis. Seu tio era um renomado poeta épico, Paníasis.

Heródoto foi exilado quando jovem, em razão das disputas políticas que conduziram o grupo antidemocrático ao poder em Halicarnasso.

Iniciou uma longa série de viagens pelo mundo antigo, passando pelas costas do Mar Negro, por Cítia (sul da Rússia), Lídia (Turquia), Egito, Líbia, boa parte da própria Grécia e, talvez, Pérsia e Mesopotâmia. Ao longo de suas viagens, reuniu informações sobre os costumes, mitos e histórias dos diversos povos que conheceu.

Em Atenas, conheceu muitos intelectuais, desenvolvendo uma grande amizade com Sófocles, que fez menção das informações coletadas por Heródoto em suas peças, como "Antígona".

Ainda em Atenas, apresentou o resultado final de suas investigações, que se transformaria em sua célebre obra "Histórias" (publicada em nove livros, entre 430 e 424 a.C.), que tratava, ainda, das guerras entre os gregos e os persas, as Guerras Médicas. Foi por esta obra que o romano Cícero o chamou de o "Pai da História".

Participou da fundação de uma colônia ateniense na Magna Grécia (sul da Itália), chamada Túrio (443 a.C.), onde parece ter vivido o resto de seus dias, tendo retornado algumas vezes a Atenas.

A obra está classificada em nove livros. Os cinco primeiros descrevem o Império Persa, e os demais abordam as guerras. As histórias são narradas na primeira pessoa e intercaladas com diálogos entre os principais personagens.
Obras sobreviventes
Aparentemente, Heródoto escreveu somente dois livros: uma história da Assíria, hoje perdida, e a grande obra de sua vida — Histórias — que chegou até nós praticamente completa.
Em Histórias (-450/-430), o primeiro texto longo em prosa que chegou aos nossos dias, escrito em dialeto iônico, Heródoto relata os conflitos entre gregos e persas desde -550 até as guerras greco-pérsicas, também chamadas de guerras médicas, assim como os seus antecedentes e circunstâncias.
Consta que Heródoto apresentou uma leitura pública de trechos da obra em Atenas, por volta de -445. Alusões à guerra do Peloponeso permitem imaginar que o livro foi terminado pouco antes de sua morte.
Características da obra
Heródoto 1.1
Independentemente do valor histórico, Histórias é uma das obras mais interessantes escritas até hoje. Heródoto não se limitou a compilar, a exemplo de seus antecessores, simples relatos tradicionais e listas genealógicas; ele investigou pessoalmente e até onde lhe foi possível os acontecimentos que o interessavam. Observe-se o uso que faz da palavra "investigações" (gr. ἱστορίαι) no prólogo do livro, na epígrafe supra.
Embora tenha recorrido também a fontes escritas, como por exemplo o livro de Hecateu de Mileto (-550/-475) e os arquivos oficiais de algumas cidades gregas, Heródoto utilizou principalmente tradições orais e relatos de pessoas que testemunharam ou conheceram as testemunhas dos acontecimentos.
Os fatos são apresentados com racionalidade, ainda que de forma um tanto parcial. Dotado de curiosidade, capacidade de observação e espírito crítico, Heródoto escolhia sempre a menos fantasiosa das versões; os relatos fabulosos são contados, mas com ceticismo, e com frequência ele enfatizava que não lhes dava crédito. Além disso, em várias ocasiões, diz sinceramente que não é capaz de explicar este ou aquele fato, ou então que nada pôde descobrir a respeito.
Em outros aspectos, Heródoto acompanhava as crenças de sua época, como por exemplo quando atribuía importância aos oráculos, prodígios e outras evidências da intervenção direta dos deuses na vida humana.

Grecia Antiga/Monografia nº 0345. Criação: 30/10/2000.


Fonte:

Educação/UOL

Império Romano e a Biblioteca

Surgem as primeiras bibliotecas públicas utilizadas pelo império como dominação intelectual. A primeira biblioteca foi fundada em 30 a.C por Asinius Pollio,no Atrium Libertatis.

 Eram normalmente espaços associados a templos ou banhos públicos.

 Na época de Constantino,no início do século IV d.C,terão existido em Roma 28 dessas bibliotecas,que tinham suas principais coleções originadas de saques, resultantes de campanhas contra os territórios fenícios e gregos.

No Império Romano também multiplicaram-se as bibliotecas particulares: fenômeno de moda,símbolo de riqueza e prestígio.Assim como surgiram as primeiras livrarias e o ofício de copistas(geralmente escravos).

  A instabilidade política que seguiu ao fim do Império Romano, travou o processo de expansão das das bibliotecas iniciado pelos gregos e continuado pelos romanos; o que escapa à destruição é reunido nos conventos e mosteiros, onde o culto dos livros e sua paciente reprodução prossegue como uma das virtudes monacais – nos “scriptoria”, os manuscritos eram conservados, lidos, copiados, traduzidos e ilustrados.

  A riqueza das bibliotecas dos mosteiros (uma colecção de 200 volumes era considerada uma grande biblioteca) dependia da presença de eruditos que, regra geral, se dedicavam também ao ensino (escolas monacais e conventuais) e da sua capacidade para pedirem emprestados manuscritos originais para copiar.

Biblioteca de Pérgamo



A Biblioteca de Pérgamo foi fundada por Atalo I (241-197 a.C.), rei de da cidade de Pérgamo (no Noroeste da atual Turquia), como resposta ao enorme sucesso da Biblioteca de Alexandria.
  
  A rivalidade entre as duas leva o Egito a cortar-lhe o fornecimento de Papiro.Tal obrigou à procura de alternativas, sendo apreciadas as peles de animais, que até eram mais resistentes e duráveis. Mas estas eram um recurso caro e escasso, o que levou ao desenvolvimento de tecnologia para a sua optimização e reutilização, dando origem a um novo suporte, o pergamena, ou pergaminho.

  Em 30 a. C., Marco Aurélio ofereceu o espólio da biblioteca de Pérgamo a Cleópatra do  Egito, contribuindo para enriquecer ainda mais a sua rival.

  Fisicamente, a biblioteca compreendia uma grande sala de leitura, com cerca de 180 m2, muito bem ventilada, com prateleiras em todos os lados e uma estátua de Atena no centro. Calcula-se que uma sala desse tamanho abrigaria, no máximo, cerca de 17.000 rolos. Os textos, escritos em papiro e em pergaminho — a palavra "pergaminho", aliás, deriva de "Pérgamo" — a partir do século II, ficavam enrolados nas prateleiras.
Fonte:

VOCÊ SABIA?

VOCÊ SABIA? A logo do Bluetooth é a união das runas nórdicas Hagall e Berkanan, correspondentes às letras H e B do nosso alfabeto, sendo tam...