O estudo da Pré-História apresenta desafios únicos. Só podemos ter acesso a essa Alta Antiguidade por meio de vestígios materiais, na forma de artefatos, sítios arqueológicos, restos de ossos ou plantas, pinturas parietais. Isso representa uma dificuldade, na medida em que as fontes de informação são reduzidas e pouco numerosas. Por outro lado, e de maneira na aparência paradoxal, esse fato tem a grande vantagem de tornar obrigatória a explicitação das bases epistemológicas que fundamentam o estudo da Pré-História. Não se pode partir da ilusória transparência da documentação, tentação comum quando lidamos com narrativas escritas ou orais que nos dariam a verdadeira explicação, relevariamo verdadeiro signifi cado de rituais, atividades e crenças sociais. Claro que, mesmo nesses casos, não é possível chegar senão a interpretações variadas e em mutação constante, pois as sociedades são complexas, com diversos interesses e grupos sociais e, além disso, as representações individuais estão sujeitas à vida interior de cada um, à psique do narrador e intérprete. Leia o artigo completo
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