Por:
Andre de Jesus Oliveira
O Homem paleolítico começou a viver nas cavernas sobre influência da intempérie e esta vivência empírica o fez registrar seu cotidiano nas paredes destas cavernas, cuja Antropologia classifica de Arte Rupestre. Deste período em diante o Homem deu importância de registrar, o conhecimento que adquiriu ao longo da história da Humanidade houve um aumento gradativo do registro, precisando assim de criar um local um espaço para preservar este conhecimento, surge as Bibliotecas que em grego bibliothéke coleção de Livros.
Considera como a primeira Biblioteca da Antiguidade localizava na cidade de Nínive do século VII a. C, Biblioteca de Nínive com seu acervo bilíngue em sumério e acárdio havia nesta biblioteca 25 mil placas de argila escritas cuneiformes e o primeiro catálogo duma biblioteca uma tabuleta em duas colunas com uma lista de 64 obras literárias: sobre o mundo natural, geografia, astrologia e medicina além de materiais de cunho religioso. Sendo saqueada no ano 612 a. C.
Com melhor mobilidade de leitura e conservação esteve presente no mundo grego e romano, o Pergaminho do grego pergaméne e do latim pergamina ou pergamena, é o nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever. Designa ainda o documento escrito nesse meio. O seu nome lembra o da cidade grega de Pérgamo, na Ásia Menor, onde se acredita possa ter se originado ou distribuído.
Entre os estudos arqueologicos não poderia esquecer da Biblioteca de Pérgamo foi fundada por Atalo I (241-197 a.C.), rei de da cidade de Pérgamo (no Noroeste da actual Turquia), possuia uma salade dezoito metros, resposta ao enorme sucesso da Biblioteca de alexandria, rivalidae entre as duas leva o Egito acortar-lhe o fornecimento de Papiro. Tal obrigou à prucurar de alternativas, sendo apreciadas as peles de animais, como citado acima. Em 30 a. C., Marco Aurélio ofereceu o espóliio da Biblioteca de Pérgamo a Cleópatra do Egito contribuido para enriquecer ainda mais a sua rival.
Dentre as Bibliotecas da antiguidade a que envolve tantos misterios é a Biblioteca de Alexandria onde se localizava na cidade de Alexandria no Egito fundada no século III, possuía uma arquitetura fantástica e um acervo de 700 mil obras em rolos organizados da seguinte forma na ponta de cada rolo era colocado uma etiqueta com o nome do autor, há várias lendas sobre sua destruição, sendo até hoje um mistério. Há outros relatos sobre as bibliotecas gregas como em Antioquia, Macedônia, Rodes, Esmirna embora haja uma margem de duvida. Sabes que tinha Bibliotecas particulares como do Liceu.
Na Roma Antiga, os romano diferente do povo grego que valorizava o conhecimento mesmo que muitos não sabiam nem ler e escrever também buscavam expandir suas fronteiras o que era normal para qualquer civilização o romano pouco valorizava o conhecimento apenas alguns possía o habito pela leitura e preservação do conhecimento, talvez seja por isso que as maiorias das bibliotecas eram nas casas de banhos ou nos templos. Estudos apontam que o imperador Constantino no século IV, havia em Roma 28 bibliotecas que pôde considerar biblioteca pública.
Na Idade Média as Bibliotecas eram organizadas nos palacios chamada Bibliotecas Reais e as Mosteiros as Biliotecas Monsticas. O papiro foi usado pela primeira vez em 4000 a.C. e se transformou na maior exportação do Egito. Foi produzido sob monopólio de estado, com o processo de produção sendo secretamente guardado, com melhor mobilidade de leitura e conservação esteve presente no mundo grego e romano, bibliotecas
Quando feitos de peles delicadas de bezerros ou cordeiros, eram chamados de velino. Estas peles davam um material de escrita fino, macio e claro, usado para documentos e obras importantes. Esse importante suporte da escrita também foi largamente utilizado na antiguidade ocidental, em especial na Idade Média, até a descoberta e consequente difusão do papel, uma invenção dos chineses.
Nos mosteiros cristãos eram mantidas bibliotecas de pergaminhos, onde monges letrados no período se dedicavam à cópia de manuscritos antigos, devendo-se a essa atividade monástica a sobrevivência e divulgação dos textos clássicos da cultura grega e latina no Ocidente, principalmente à época do Império Bizantino.
Nos mosteiros cristãos eram mantidas bibliotecas de pergaminhos, onde monges letrados no período se dedicavam à cópia de manuscritos antigos, devendo-se a essa atividade monástica a sobrevivência e divulgação dos textos clássicos da cultura grega e latina no Ocidente, principalmente à época do Império Bizantino.
Na atualidade o pergaminho é utilizado para a confecção de diplomas universitários, títulos e letras do Tesouro Nacional por ser considerado um material difícil de ser falsificado, graças às nuances naturais e à sua grande durabilidade. Se antigamente essa matéria-prima era distribuída apenas por algumas empresas da Europa, hoje na Região Nordeste do Brasil converteu-se em expressiva fonte de renda, auxiliando a economia local. No inicio do Século XV, o Alemão Johannes Gensfleisch revolucionou a reprodução de livros com ao criar a empresa Em 1442 imprimiu, na sua prensa original, onze linhas em um pedaço de papel. Voltou a Mainz em 1448.
Dois anos depois, conheceu Johann Fust, que lhe teria feito um empréstimo, exigindo em troca a participação nos lucros da empresa que formaram e a qual deram o nome de "Das Werk der Buchei" (Fábrica de Livros). Pouco tempo depois, Pedro Schoffer também entrou na sociedade. Teria sido ele quem descobriu tanto o modo de fundir e fabricar os caracteres, aliando o chumbo ao antimônio, como a tinta negra, composta de fumo.
No entanto, é a Gutenberg que se atribui o mérito da invenção da imprensa, não só pela idéia dos tipos móveis, como pelo aperfeiçoamento da prensa. Entre os primeiros impressos estavam várias edições do "Donato" e bulas de indulgências concedidas pelo Papa Nicolau V.
No início da década de 1450, Gutenberg iniciou a impressão da célebre Bíblia, de 42 linhas em duas colunas. Cada letra era feita à mão, e cada página era montada juntando-se as letras. Depois de prensada e seca, era feita a impressão no verso da página. Gutenberg teria imprimido trezentas folhas por dia, utilizando seis impressoras. Em meados do século XVIII inicia a Revolução Industrial onde o livro passou a ser produzido em grande escala e facilitando assim seu acesso. Apesar de que os livros desde seus primórdios sempre foi perseguido por conter princípios, ética que encorajar muitos pensadores de Aristóteles a Einstein até os dias atuais.
Fonte:
Ritos e representações do paleolítico:uma leitura semiótica;
Revista de História Regional 16(1): 154-180, Verão, 2011
disponivel em: http://educacao.uol.com.br/ acessado em 09/06/2012.
Disponivel em
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acessado em 09/06/2012
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