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quinta-feira, 2 de abril de 2015

O que é Geografia


A Geografia é muito complexa e bastante abrangente, uma vez que está envolvida em inúmeros assuntos humanos e naturais.


Para grande parte da sociedade, a Geografia figura como uma disciplina didática que integra o currículo escolar em todos os sistemas de ensino; considerando que essa ciência é “decorativa”, isto é, os alunos são obrigados a decorar nomes de países, rios, cidades, capitais, Estados, entre outros. O que não passa de uma conclusão errônea em relação a essa importante ciência.

A Geografia é muito complexa e bastante abrangente, uma vez que está envolvida em inúmeros assuntos humanos e naturais. A origem dessa ciência ocorreu na Grécia Antiga, estudiosos gregos que viajavam para diversos pontos passaram a registrar tudo o que viam, com destaque para os recursos naturais e aspectos da cultura dos povos.

Um dos estudiosos mais lembrados é Heródoto (484-420 a.C), conhecido como “pai da história e da geografia”, sendo um dos primeiros a realizar viagens “científicas”. Os primórdios da Geografia contribuíram grandiosamente para o seu desenvolvimento, no entanto, sua efetivação e reconhecimento como ciência sucedeu somente no século XIX, na Alemanha. Fato desencadeado pela Revolução Industrial iniciada na Inglaterra que impulsionou o desenvolvimento tecnológico e científico da época.

O momento histórico vivido na Europa proporcionou uma situação favorável para o estudo científico geográfico, formando então, na Alemanha, a Escola Geográfica Alemã, denominada também de Escola Determinista.
Os “geógrafos” da referida escola eram: Alexander Von Humboldt, Karl Ritter e Friedrich Ratzel. Todos eles afirmavam que o meio determinava o homem, por isso eram chamados de deterministas, uma vez que não levavam em conta outros fatores.

Pouco tempo depois surgiu outra corrente de pensamento geográfico, agora na França, a chamada Escola Francesa ou Escola Possibilista, para os seus defensores “o meio não determina o homem, pelo contrário, o que acontece é uma constante influência do homem sobre a natureza e vice-versa”. O grande representante dessa escola é, sem dúvida, Vidal De La Blache.

As duas correntes de pensamento apresentadas tinham como finalidade justificar as manobras políticas dos países aos quais estavam subordinados, ambas consideradas “Geografia Tradicional”.

Em todo transcorrer do século XIX, a Geografia atraiu novos temas de abordagem, o que a tornou mais abrangente, reformulando e adaptando a novos objetos e objetivos, oscilando de acordo com o momento histórico e os ideais dos pesquisadores. Nessa perspectiva, muitos geógrafos da atualidade consideram que há muitas geografias, tendo em vista que a ciência está cada vez mais especializada. Hoje, temos a Geografia Humana que atua em diferentes seguimentos, dentre eles: Geografia turística, Estatística, Geografia agrária, Geografia Cultural, Geografia Econômica, Geografia Política, Geografia Social, Geografia Urbana, Recenseamento. A Geografia Matemática atua na Cartografia, Geografia Astronômica, Topografia, Geomática, Orografia, Sistemas de Informação Geográfica. Já na Geografia Física há uma grande subdivisão de atuações, as principais são: Biogeografia (Fitogeografía Zoogeografia), Climatologia (Climas: Clima árido, Clima polar, Clima semi-árido, subtropical, Clima tropical, Clima tropical úmido, Clima tropical seco), Geomorfologia (Geomorfologia fluvial, Geomorfologia eólica, Geomorfologia dinâmica, Geomorfologia climática), além de outras especialidades, como a Paleogeografia, Pedologia, Oceanografia, Hidrologia, Glaciologia, Geografia litorânea, Hidrografia, Hidrologia.

http://www.mundoeducacao.com/geografia/o-que-geografia.htm

quarta-feira, 5 de março de 2014

Artigos sobre Internet, Pesquisa, Gegrafia

 Como utilizar a Internet na educação

JM Moran - Ciência da informação, 1997 - SciELO Brasil

 Internet no Brasil: o acesso para todos é possível?

CA Afonso - 2000 - ghri.gc.ca

 Internet 2–perspectivas para os sistemas de informação

C Dias - 2008 - reocities.com

Internet e seu impacto nos processos de recuperação da informação

CMS Teixeira, U Schiel - Ciência da Informação, 1997 - SciELO Brasil

 O impacto da Internet nas bibliotecas brasileiras

CH Marcondes, SLR Gomes - Transinformação, 2012 - periodicos.puc-campinas.edu.br

geografia da sociedade da informação em Portugal

J Ferreira - 2004 - run.unl.pt

geografia da Internet e do ciberespaço na América Latina

HF Pires - … DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA LATINA. X, 2005 - plataformademocratica.org

Avaliação educacional: geografia de textos na Internet-explorações iniciais

ZJ Gama, DB Coelho, JA Camelo - Revista Iberoamericana de …, 2007 - dialnet.unirioja.es

O pensamento geográfico medieval e renascentista no ciberespaço

MS de Carvalho - 2006 - geocities.ws


Ensino da geografia e formação acrescida em sistemas de informação geográfica

ACR David - 2007 - run.unl.pt

] O USO DA INTERNET NAS AULAS DE GEOGRAFIA DO ENSINO MÉDIO1

VF Costa, SMF Magalhães… - … Homem, Espaço e …, 2008 - artigocientifico.uol.com.br

 A INTERNET EO ENSINO DA GEOGRAFIA: UM CASAMENTO POSSÍVEL!

VIS DE LETRAS, LEE CULTURAIS… - entrechoques.ccha.uepb.edu.br

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Acta Amazonica


Acta Amazonica




A Acta Amazonica é uma revista científica multidisciplinar de livre acesso fundada em 1971, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). A Revista publica artigos em português, espanhol e inglês, de várias disciplinas, incluindo botânica, agronomia, ciências florestais, zoologia, ecologia, climatologia, saúde e ciências sociais. O foco das publicações da Revista é a Amazônia, portanto, contribuições não diretamente relacionadas ao contexto amazônico são considerados fora do escopo da Revista. A Comissão Editorial é formada pelo Editor-Chefe e os Editores Associados, pesquisadores diferentes instituições do Brasil ou do exterior.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A história da cartografia no Brasil




A cartografia desenvolveu-se no Brasil a partir da Segunda Guerra Mundial em função dos interesses militares. Instituições como os atuais Instituto Cartográfico da Aeronáutica (ICA), Diretoria do Serviço Geográfico do Exército (DSG) e Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), foram as principais responsáveis pela execução da Cartografia Sistemática do País, com o objetivo de mapear todo o território nacional. 
Em 1890, foi criado o Serviço Geográfico Militar, anexo ao Observatório Astronômico, para a execução dos trabalhos geodésicos e geográficos da República dos Estados Unidos do Brasil.
          Em 1922, houve o aparecimento da Carta do Brasil ao Milionésimo (primeiro retrato cartográfico de corpo inteiro do país), editada pelo Clube de Engenharia, em comemoração ao centenário da Independência.
          Em 1935, a Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) foi a primeira, dentre as organizações cartográficas brasileiras, a apresentar um plano cartográfico, o Plano Cartográfico Náutico.
          Em 1936, foi instalado o Instituto Nacional de Estatística e Cartografia, surge então a primeira empresa privada, no mercado brasileiro, dedicada à execução de levantamentos aerofotogramétricos, cujas preocupações básicas estavam voltadas para a prestação de serviços em Cartografia.
          Em 1938, o Instituto Nacional de Estatística e o Conselho Brasileiro de Geografia foram incorporados ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. O primeiro projeto do IBGE foi a "Determinação das Coordenadas das Cidades e Vilas".
Através do IBGE em 1940, pela primeira vez na história da Estatística Brasileira, os dados de coleta e tabulações do censo foram referenciados a uma base cartográfica sistematizada, pelo menos quanto às categorias administrativas Municipais e Distritais, Cidades e Vilas. A partir de então estava assegurado o georreferenciamento das estatísticas brasileiras.
Devido à necessidade de uniformização em 1946 o Conselho de Segurança Nacional institui comissão para fixar "normas para a uniformização da cartografia brasileira" e procedimentos para a coordenação dos trabalhos cartográficos. 
          Em 1972, surge o Projeto RADAM - Radar da Amazônia, com a aplicação pioneira de sensores aerotransportados radargramétricos, posteriormente o projeto foi estendido a todo território nacional – RADAMBRASIL, extinto em 1985.
          Entre 1975 e 1985 ocorreu o período de mais intensa produção cartográfica, fruto da modernização dos equipamentos e processos de produção, quando foi criado o Ministério da Ciência e Tecnologia.
          Em 1994 o Governo Federal cria a Comissão Nacional de Cartografia (CONCAR). Mantém a estrutura da representação ministerial com as mesmas exceções, IBGE, como provedor de apoio administrativo, e Associação Nacional das Empresas de Levantamentos Aeroespaciais - ANEA. 
Atualmente, o IBGE é o coordenador do Sistema Cartográfico Brasileiro que é composto por entidades nacionais, públicas e privadas, que tenham por atribuição principal executar trabalhos cartográficos ou atividades correlatas.

terça-feira, 23 de julho de 2013

SciELO África do Sul obtém certificação


Agência FAPESP – Foi realizado nesta segunda-feira (22/07) em Pretória, na África do Sul, um evento comemorativo da certificação da coleção da SciELO South Africa.
Após quatro anos de desenvolvimento, a plataforma de acesso aberto a periódicos científicos do país africano obteve em abril a certificação de que sua coleção de revistas científicas atende aos critérios de qualidade da Rede Scientific Eletronic Library Online (SciELO), apoiada pelo programa SciELO da FAPESP.
Para celebrar a conquista, a Academia de Ciências da África do Sul (Assaf, na sigla em inglês) organizou o evento com a presença de autoridades do país, como o assessor do ministro do Departamento de Ciência e Tecnologia, Khotso Mokhele, do presidente da Assaf, Daya Reddy, do coordenador da Fundação Nacional de Pesquisa, Albert van Jaarsveld, e do embaixador do Brasil na África do Sul, Pedro Luiz Carneiro de Mendonça. E, até terça-feira (22/07), a instituição fará reuniões com representantes de órgãos de fomento à pesquisa sul-africanos, da Rede SciELO e com editores de revistas científicas nacionais que já integram ou não a SciELO África do Sul.
Os objetivos dos encontros são avaliar o programa e discutir o futuro da comunicação científica na África do Sul, além de debater questões sobre como internacionalizar e aumentar a visibilidade das revistas científicas publicadas pelo país.
“A expectativa é de que a África do Sul venha a coordenar, no futuro, a disseminação da SciELO no continente africano”, disse Abel Packer, coordenador do programa SciELO, à Agência FAPESP.
De acordo com Packer, que participa dos eventos em Pretória, inicialmente a coleção da SciELO África do Sul é composta por 26 periódicos em áreas como Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências Humanas. A meta, no entanto, é que a coleção tenha, aproximadamente, 100 revistas certificadas nos próximos dois anos.
Para ser certificada, uma coleção deve contar com um comitê científico responsável pela seleção dos periódicos, processar as revistas científicas de acordo com a metodologia da SciELO e publicá-los online de forma atualizada. O website da coleção também deve funcionar regularmente e ser de fácil acesso.

Já para que um periódico científico seja indexado na coleção SciELO África do Sul, é preciso atender um conjunto de requisitos determinados pela Rede SciELO, além das normas estabelecidas pela Assaf, as quais são avaliadas pelo comitê científico da coleção. Entre elas, que tenha um comitê representativo da disciplina ou área científica coberta, com a participação de pesquisadores de diferentes universidades e instituições de pesquisa do país e do exterior, que publique predominantemente pesquisa original com regularidade e que seu conteúdo seja facilmente acessível.
Aumento de coleções certificadas
Segundo Packer, a África do Sul é o décimo primeiro país a ter sua coleção de revistas certificada entre os 16 que já adotaram o modelo SciELO. Outros dez países com certificação são Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, Venezuela, Espanha e Portugal.
Em média, a coleção de revistas científicas do país africano integrante da Rede SciELO registrou mensalmente 500 mil acessos em outubro e novembro de 2012. O número deve subir em 2013 com o aumento previsto do número de periódicos sul-africanos na plataforma de publicaçãoonline nos próximos dois anos, estimou Packer.
“O acesso aos periódicos da SciELO África do Sul aumentou bastante e é muito dependente do número de revistas científicas e de artigos publicados. À medida que mais periódicos ingressarem na coleção, o número de acessos também deve aumentar”, avaliou o especialista.
Quando a coleção da SciELO África do Sul estiver estabilizada, com 100 periódicos, o país africano deverá integrar o bloco de países com as maiores coleções credenciadas na Rede SciELO, depois do Brasil. O bloco é composto por Argentina, Chile e México.
“A composição da coleção de revistas científicas da Rede SciELO é dinâmica. Sempre há novos periódicos ingressando na plataforma e também outros que são retirados”, ressalvou Packer.
O processo de adoção da SciELO pela África do Sul começou no início de 2007, quando o Departamento de Ciência e Tecnologia da África do Sul solicitou à Academia de Ciências sul-africana um estudo sobre as melhores opções de publicação de acesso aberto na internet para os periódicos científicos do país africano. Para isso, foi nomeada uma comissão que avaliou as soluções existentes no mundo hoje para essa finalidade.
Após um ano de estudos independentes, a comissão de avaliação decidiu pela plataforma SciELO. Para adotá-la, representantes da comissão vieram ao Brasil, onde se reuniram com Packer e Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, para conhecer com maior detalhe a estratégia do Programa SciELO.
A partir de 2009, o país africano passou a operar na rede, sob a coordenação da Assaf e com apoio do Departamento de Ciência e Tecnologia e do Ministério de Educação Superior da África do Sul. E agora, em abril de 2013, obteve a certificação.
“Toda coleção de periódicos científicos que entra na SciELO passa por um período de avaliação piloto, que chamamos de desenvolvimento. Após cumprir todos os requisitos, é certificada”, explicou Packer.
15 anos de existência
A certificação da SciELO África do Sul coincide com as comemorações dos 15 anos da Rede SciELO, completados em 2013. Para marcar a data, o programa realizará entre os dias 22 e 25 de outubro, em São Paulo, uma conferência internacional.
O evento reunirá autoridades e especialistas em pesquisa e comunicação científica para debater o estado da arte em comunicação científica em acesso aberto e os desafios para o desenvolvimento dos periódicos científicos e do Programa SciELO.
A base SciELO foi lançada em 1998 pela FAPESP em cooperação técnica com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/Opas/OMS). Desde 2002, o projeto também é apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e tem sua infraestrutura institucional estabelecida na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Especialmente concebido para atender às necessidades da comunidade científica nos países em desenvolvimento, em particular na América Latina e nos países do Caribe, o modelo da SciELO compreende controle de qualidade e instrumentos para medir a frequência de uso e o impacto dos periódicos que publica.
Atualmente, a SciELO possui 1.037 periódicos e registra uma média de 1,35 milhão de downloadspor dia, sendo 63% em PDF e 37% em HTML. 

terça-feira, 4 de junho de 2013

Tensões Mundiais



Tensões Mundiais publica estudos relativos à construção das identidades nacionais e à dinâmica multifacetária que lhe é inerente: as relações entre sociedades e Estados, as mudanças nos instrumentos de força e os processos culturais. Desde 2005 a revista divulga trabalhos do Observatório das Nacionalidades e de pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Seu objetivo é renovar o debate sobre o principal fenômeno político e cultural da modernidade: a emergência e a afirmação das nações e da chamada "ordem internacional".

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Geografia Ensino & Pesquisa

A revista Geografia Ensino & Pesquisa é um periódico mantido pelo Departamento de Geociências e pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências - PPGGEO da Universidade Federal de Santa Maria, com objetivo de publicar Artigos, Resenhas e Notas Técnicas originais na área de Geografia, visando abrir espaço para a divulgação científica e o debate qualificado dentro da ciência Geográfica. Para tanto, a revista aceita contribuições originais dentro de quatro grandes linhas temáticas: Geoinformação e Sensoriamento Remoto; Meio Ambiente, Paisagem e Qualidade Ambiental; Produção do espaço e Dinâmica Regional e Geografia e Educação.

Revista Brasileira de Educação em Geografia

A Revista Brasileira de Educação em Geografia é uma publicação científica independente, com periodicidade semestral e publicada somente em formato eletrônico. Ela foi criada com a missão de tornar-se um espaço privilegiado de divulgação de artigos inéditos, práticas educativas, entrevistas, dossiês e informes sobre Educação em Geografia, resultados de pesquisas acadêmico-científicas e de práticas e reflexões docentes produzidos por professores da Educação Básica, do Ensino Superior e estudantes de graduação e pós-graduação.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)


A Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) foi fundada por Pierre Deffontaines, em São Paulo, em 1934, no mesmo ano em que se iniciava os cursos de Geografia e História na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL/USP).

Desde o seu surgimento a AGB congregou intelectuais de renome como: Caio Prado Junior, Luiz Fernando Morais Rego, Rubens Borba de Morais e Pierre Monbeig.

Em 1944, AGB passou a se constituir em uma entidade de dimensões nacionais, que possuía sócios, profissionais, estudantes e colaboradores em todo o território brasileiro. As primeiras seções regionais foram criadas nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Bahia.

Em 1946, a AGB realizou em Lorena, São Paulo, a sua primeira reunião nacional, sucedida até 1955 por inúmeras reuniões anuais.

Em 1956, a AGB promoveu o XVIII Congresso Internacional de Geografia da União Geográfica Internacional (UGI).

Até o início dos anos 70 a AGB era caracterizada como uma associação de pesquisadores. Mas no final dos anos 70 (1978), na reunião anual realizada em Fortaleza, Ceára, a AGB estimulada pelo crescimento do movimento estudantil brasileiro, passou por uma renovação de sua perspectiva organizacional, que se refletiu no processo de reformulação de seu estatuto que a tornou uma associação mais integrada à luta pelos direitos humanos e ao debate político e democrático da sociedade.

A história institucional da AGB está integrada à história da Geografia e do pensamento geográfico brasileiro, não havendo sentido em falar do pensamento geográfico sem citá-la. Dentre seus objetivos está a promoção do conhecimento científico a partir da troca de idéias de seus associados. Isso acontece nas reuniões regulares da Associação, nos fóruns de discussão e demais grupos de estudo. O diálogo se dá também por meio das publicações que mantemos.

Boa parte da produção científica da Geografia brasileira encontra-se publicada em Anais de seus Congressos e Encontros. A AGB também é reponsável pelas edições da Revista Terra Livre e do Jornal AGB Em Debate.

As Seções Locais são responsáveis pela publicação de várias revistas científicas como: o Boletim Paulista de Geografia, que completou 50 anos em 1999, o mais antigo em circulação; o Boletim Gaúcho de Geografia; o Prudentino de Geografia; o Fluminense de Geografia; e o Amazonense de Geografia.

A AGB é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que reúne geógrafos, professores e estudantes de Geografia preocupados com a promoção do conhecimento científico, filosófico, ético, político e técnico da Geografia para que se possa oferecer à crítica da sociedade uma abordagem geograficamente consistente dos seus/nossos problemas, com o intuito de aperfeiçoar do debate científico da Geografia e que se interessam pelo desenvolvimento de alternativas e iniciativas de promoção do bem-estar social.

Nesse sentido, a AGB tem procurado reunir todos aqueles que entendem ser a Geografia uma das dimensões fundamentais da aventura do homem na superfície da Terra.
Uma Diretoria Executiva Nacional e as várias Seções Locais (com eleições a cada dois anos), formam a estrutura e o corpo da AGB que, com operação com orgãos similares, irradiam suas atividades por todo o país.
Destaca-se entre seus objetivos:
  • Promover o desenvolvimento da Geografia, pesquisando e divulgando assuntos geográficos;
  • Estimular o estudo e o ensino da Geografia, propondo medidas para seu aperfeiçoamento;
  • Manter intercâmbio e colaboração com outras entidades brasileiras e internacionais dedicadas à pesquisa geográfica ou de interesse correlato;
  • Analisar atos dos setores públicos ou privados que interessem e envolvam a ciência geográfica, os geógrafos e as instituições de ensino e pesquisa da Geografia, e manifestar-se a respeito;
  • Congregar os geógrafos, professores e estudantes de Geografia e demais interessados, pela defesa e prestígio da classe e da profissão;
  • Promover encontros, congressos, exposições, conferências, simpósios, cursos e debates, bem como o intercâmbio profissional;
  • Representar o pensamento de seus sócios, junto aos poderes públicos e às entidades de classe, culturais ou técnicas.

2. Ata de Fundação - 17 Setembro 1934

"Em 17 de setembro de 1934, à Av. Angélica, 133, os Srs. Pierre Deffontaines, Luiz Flores de Moraes Rego, Rubens Borba de Moraes e Caio Prado Jr, resolveram os presentes fundar uma sociedade de estudos geográficos denominada Associação dos Geógrafos Brasileiros. Esta Associação terá por fim:

1º. Reuniões periódicas dos membros com exposição de um assunto de Geografia brasileira por um do membros, seguida de discussão.

2º. Organização de excursões em comum para estudo de uma questão.

3º. Constituição de uma biblioteca especializada em Geografia, por colaboração dos membros e doações (livros, revistas e cartas).

O Sr. Caio Prado Junior foi indicado para secretário, cabendo-lhe redigir as atas e ficando a seu cargo os demais serviços da secretaria.

Para presidente foi indicado o Prof. Pierre Deffontaines. Para tesoureiro o sr. Rubens Borba de Moraes. A organização da biblioteca e do fichário com indicação de todos os livros, revistas e cartas existentes nas bibliotecas de São Paulo ficou a cargo dos srs Rubens Borba de Moraes e Caio Prado Junior.

As reuniões serão realizadas na primeira e terceira segunda feira de cada mês, às 20 horas e meia na residência do Prof Deffontaines - Av Angélica, 133. A primeira reunião ordinária fica fixada para o dia 1º de Outubro.

As reuniões se comporão de duas partes: 1º. Exposição e discussão. A exposição durará no máximo meia hora. 2º. Relatório de livros e artigos de Geografia. As comunicações poderão ser feitas em português ou francês.

As contribuições dos membros serão recolhidas pelo tesoureiro. Cada membro terá completa liberdade para fixação da sua quota. Caberá ao tesoureiro indagar de cada um, individualmente, o montante de sua contribuição.

Foram propostos e aceitos como objetivos a serem tratados, os seguintes assuntos:

1º. Esquema de um programa para o estudo do sólo em S. Paulo, pelo sr Moraes Rego - 1º. de Outubro.

2º. Etapas do povoamento de S. Paulo no XVI e XVII secs. pelo sr. Rubens de Moraes - 6 de Novembro.

3º. As fórmas karsticas no vale do Ribeira do Iguape, pelo sr. Moraes Rego. Data a ser fixada.

4º. Ensaio dos tipos de povoamento no Estado de S. Paulo, pelo Prof Deffontaines. 15 de Novembro, digo Outubro.

5º. Ensaio de divisão regional de S. Paulo, pelo Prof Deffontaines. Data a ser fixada.

6º. Contribuição ao estudo da repartição da propriedade fundiária rural no Est. de S. Paulo, pelo sr. Caio Prado Junior. 19 de Novembro.

Ficou deliberado que os novos membros da Associação seriam indicados de comum acordo, pelos membros efetivos.

E para constar, eu, secretario, redigi esta ata que vai assinada pelos membros fundadores presentes.

CAIO PRADO JR

LUIZ FLORES DE MORAES REGO

PIERRE DEFFONTAINES

RUBENS BORBA DE MORAES

segunda-feira, 2 de abril de 2012

GLOBALIZAÇÃO: ANTROPOLOGIA E RELIGIÃO

A percepção da globalização como um evento histórico, suscetível de sertratado como objeto de investigação, encontra entre os antropólogos grande resistência, seguidamente ocultada para o público externo pela presença significativa, nos debates interdisciplinares, de um pequeno grupo de especialistas, dentre os quais se destacam figuras como Ulf Hannerz, Arjun Appadurai e Jonathan Friedman. Essa resistência, aliás, é análoga justamente à apresentada às posições que nos anos 50/60, reto-
mando tendências anteriores que atravessavam o espectro político-ideológico, acentuavam a centralidade e a inevitabilidade dos processos de desenvolvimento e modernização, tornando desse modo bastante proble-
máticas, por exemplo, as relações da antropologia com o marxismo. Pode-se dizer que na permanente oscilação do pêndulo Iluminismo-Romantismo, no que diz respeito a essa questão, a antropologia tendeu a filiar-se ao pólo romântico dos grandes debates ocidentais, especializando-se numa espécie de contradiscurso em nome dos “seus” nativos e “suas”culturas, o que no Brasil encontrou plena justificativa na defesa das populações indígenas. Desse ponto de vista, as discussões sobre globalização seriam basicamente percebidas como não acrescentando nada de particularmente dramático às polêmicas anteriores. A retórica antropológica dominante procuraria manter-se imune a mais esse desafio, relegado para o plano da empiria. Leia o artigo completo

Fonte:

Otávio Velho
MANA 3(1):133-154, 1997

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cultura urbana e globalização

Neste ensaio, procura-se reflectir sobre a di-
mensão cultural da globalização e sobre os
efeitos da dinâmica da globalização na cul-
tura contemporânea e nas práticas culturais
dospúblicosurbanos. Contesta-sequeoglo-
bal se oponha ao local e defende-se que o
processo de interdependência pode, em cer-
tas condições, favorecer os particularismos
e regionalismos. Por último, analisa-se uma
experiênciadedescentralizaçãoculturalede
transformação do território através da oferta
cultural. Leia o Artigo na integra


Fonte:

NunoVieira de Carvalho
http://www.bocc.ubi.pt/

VOCÊ SABIA?

VOCÊ SABIA? A logo do Bluetooth é a união das runas nórdicas Hagall e Berkanan, correspondentes às letras H e B do nosso alfabeto, sendo tam...