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quarta-feira, 26 de março de 2014

AUTOMAÇÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO

Automação de Unidades de Informação significa “automação  de rotinas e serviços”, visando a implantação de “infraestrutura de comunicação para agilizar e ampliar o acesso à informação pelo usuário.” (p. 244, 1999). Nesse sentido, o profissional deve ter conhecimentos básicos sobre softwares, hardwares, recursos humanos necessários, entre outros.

O profissional deve observar alguns pontos antes do início de um processo de informatização de uma unidade de informação:

identificar a cultura, missão, objetivos e programas de trabalho da organização;

identificar as  características essenciais da U.I., como a abrangência temática, os serviços e produtos  oferecidos; os interesses e necessidades de informação dos usuários e a plataforma tecnológica existente na instituição assim como a sua capacidade de atualização, ampliação e os recursos humanos disponíveis (CÔRTE, 1999).

Segundo Figueiredo (1998), os maiores
benefícios com a implantação do processo de
Automação são: rapidez, agilidade e eficiência no atendimento e na prestação dos serviços.

“Com a otimização das atividades não só com relação aos usuários, como também no que diz respeito ao controle e formação do acervo, levantamentos bibliográficos, catalogação, empréstimos, comutação, reclamação de obras em atraso e processamento técnico”.

Interoperabilidade

É a combinação eficiente de arquitetura e padrões;

É a capacidade de um sistema de se comunicar de forma transparente com outro sistema. Para um sistema ser considerado interoperável, é muito importante que ele trabalhe com padrões abertos;

É a capacidade dos sistemas computacionais em compartilhar informações e aplicações;


Depende de uma complexa combinação de padrões com uma arquitetura de comunicação que crie caminhos necessários para a efetiva colaboração e compartilhamento de informações.

OPAC (Online Public Access Catalog)

OPAC – Catálogo Público de Acesso Online, que surge na década de 1980;

Catálogo automatizado para acesso público;

Catálogo virtual de um sistema de bibliotecas.

Processamento em linha

Benefícios do processamento em linha:
- Facilidade na comunicação e recepção rápida de uma resposta;
- Centralização e integração de arquivos, funções e decisões que se encontram separados;
- Bases de dados mais atualizadas;
- Encaminhamento de informações para o usuário em tempo hábil;

- Alterações e leitura mais rápidas das informações, além de entrada de dados mais eficiente;
- Maior número de localidades com acesso às informações bibliográficas;
- Redução de rotinas burocráticas de uma U. I.

Catalogação

Conjunto de determinadas informações, que são extraídas a partir de dados descritos em um documento.

A catalogação, também conhecida como Representação Descritiva, fornece as condições necessárias através de regras para a entrada de autor, título, assunto etc., identificando um documento e provendo a informação bibliográfica adequada e acessível aos usuários.

Requisitos relacionados à tecnologia

- Garantia de  acesso simultâneo de usuários às bases de dados;
- Armazenamento, recuperação e classificação correta dos caracteres da língua portuguesa  (Português Brasil);
- Arquitetura de rede cliente/servidor;
- Auditoria no sistema;
- Capacidade de atualização dos dados em tempo real;
- Capacidade de elaboração de estatística com geração automática de gráficos;
- Compatibilidade com software de banco de dados relacional;
- Disponibilidade de help online sensível ao conteúdo em língua portuguesa, manutenção e disponibilização de novas versões;

- Gestão de bases de dados com diferentes tipos de documentos;
- Leitura de código de barras;
  - Níveis diferenciados de acesso aos documentos;
  - Padrão ISO 2709;
  - Protocolo de comunicação Z39.50;
  - Recuperação da informação de qualquer tipo de conteúdo;
  - Segurança na forma de registro e de gerenciamento dos dados;
  - Senha para as funções que atualizam dados;
  - Tratamento de textos e imagens;
  - Uso de data no formato dia/mês/ano, com o ano de 4 dígitos, na língua portuguesa.

ALGUMAS DEFINIÇÕES, segundo Côrte (p. 247, 1999), para formato MARC, ISO 2709 e Z39.50.  

MARC (Machine Readable Cataloguing) - Conjunto de padrões para identificar, armazenar e comunicar informações bibliográficas em formato legível por máquina.

Flexibilidade de uso de diversos tipos de materiais tornando-os compatíveis entre sistemas automatizados.

Desenvolvido para descrever cinco tipos de dados: Bibliográfico, Coleções, Autoridade, Classificação e Informação à Comunidade.

ISO 2709 - A norma ISO 2709 - Documentation Format for Bibliographic Interchange on Magnetic Tape foi desenvolvida pelo Comitê Técnico ISO/TC 46, Informação e Documentação, Subcomitê SC 4, Aplicativos de computador na informação e documentação, da International Organization for Standardization (ISO).

Especifica os requisitos para o formato de intercâmbio de registros bibliográficos que descrevem todas as formas de documentos sujeitos à descrição bibliográfica.

Não define a extensão do conteúdo de documentos individuais e nem designa significado algum para os parágrafos, indicadores ou identificadores, sendo essas especificações as funções dos formatos de implementação. 

Protocolo Z39.50 - Proposto inicialmente, em 1984, para ser utilizado com informações bibliográficas pela National Information Standard Organization (Niso) e aprovado em 1995.

Utilizado para a recuperação de informação bibliográfica de computador para computador, possibilitando ao usuário de um sistema pesquisar e recuperar informações de outro sistema, ambos implementados neste padrão.

Especifica formatos e procedimentos administrando a troca de mensagens entre um cliente e um servidor, habilitando o cliente a solicitar que o servidor consulte um banco de dados, identifique registros e recupere um ou todos os dados identificados.

Destina-se à comunicação entre aplicações para recuperação de informações.

Requisitos relacionados ao PROCESSO de SELEÇÃO e AQUISIÇÃO

- Controle de todo o processo de aquisição;
- Controle de listas de sugestão, seleção, aquisição, reclamações e recebimento;
- Controle de assinatura de periódicos: início, vencimento, renovação e datas previstas para recebimento dos fascículos;
    - Controle de recebimento de fascículos de periódicos e seriados;
- Identificação de dados do processo de aquisição (número de processo, valor, número da nota fiscal ou fatura etc.);
  - Identificação da modalidade de aquisição (doação, compra e permuta);
  - Controle de datas de recebimento do material adquirido;

- Controle contábil e financeiro dos recursos orçamentários para aquisição de material bibliográfico;
- Controle de fornecedores por compra, doação e permuta; emissão de cartas de cobrança, reclamações e agradecimento de doações;
- Elaboração de lista de duplicatas;
- Estatística mensal e acumulada de documentos recebidos;
- Cadastro de entidades com as quais mantém intercâmbio de publicações;
- Controle da situação (status) do documento bibliográfico (encomendado, aguardando autorização, aguardando nota fiscal, encaminhado para pagamento e outros);
- Identificação do usuário que sugeriu o título para  aquisição.

Requisitos relacionados ao PROCESSAMENTO TÉCNICO DE DOCUMENTOS

- Atualização em tempo real do banco de dados, nos registros de autoridade e demais índices, após o envio de novo registro ao servidor;
- Campos e códigos de catalogação de qualquer tipo de documento, inclusive artigos de periódicos;
- Capacidade de armazenar informação legislativa;
- Código de barras para cada documento;
- Construção automática de lista de autoridades a partir dos registros incluídos;
- Construção de remissivas para autores / assuntos;
- Consulta ao tesauro, lista de autoridades e lista de editoras, durante o cadastramento de  um registro;
- Correção de todos os registros associados a um autor ou assunto mediante alteração na  lista de autoridade ou tesauro;
- Formato MARC dos registros bibliográficos;
- Geração de etiquetas para bolso e lombada dos documentos;
- Importação de dados de centros de catalogação cooperativa online;
- Inclusão de referências, de alterações, revogações e republicações para atos normativos/legislação;
- Incorporação de textos digitalizados, imagem, som, teor completo de atos normativos e resumos de periódicos;
- Possibilidade de duplicação de um registro para inclusão de novas edições;
- Possibilidade de validação dos registros e campos;
- Processamento de materiais especiais, obras raras e outros;
- Sistema de gerenciamento para construção de tesauro.

Requisitos relacionados à CIRCULAÇÃO DE DOCUMENTOS

Aplicação de multas e suspensões;
Bloqueio automático de empréstimo do usuário que estiver  em atraso ou com dados cadastrais desatualizados;
Cadastro de usuários, com inclusão, exclusão e alteração de dados;
Categorização de empréstimo: empréstimo domiciliar, especial e empréstimo entre bibliotecas;
Categorização de usuários e de materiais para fins de definição automática de prazos e condições de empréstimos e uso;
Cobrança personalizada; com prazos diferenciados por tipos de materiais e usuários;
Código de barras para cada usuário;
Controle de usuários pessoais e institucionais;
Definição de parâmetro para a reserva de livros, com senhas de segurança;
Emissão de cartas cobrança automática para usuários em atraso;
Emissão de relação de obras que estão em poder dos leitores;
Emissão de relatórios referentes ao processo de empréstimo: assuntos mais consultados no período, usuário que maior número de empréstimo realizou;
Incidência de atrasos em relação aos períodos anteriores, unidade organizacional que mais consultou a biblioteca;
Emissão de senhas para os empréstimos;
Possibilidade de pesquisar a situação em que se encontra o exemplar: disponível, emprestado, encadernado etc.
Realização renovação e reserva online;
Registro de solicitação de fotocópias;
Relatórios do cadastro de usuários, por ordem alfabética, formação etc.;
Reserva de documentos, com prazos diferenciados por tipos de materiais e usuários.

Requisitos relacionados ao processo de RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO

Capacidade de ordenar e classificar os documentos pesquisados;
Capacidade de permitir que os resultados de pesquisas sejam gravados em mídia móvel ou enviados por email;
Consulta à Web; elaboração de estatísticas;
Estratégia de pesquisa online nas bases de dados por qualquer palavra, campo ou subcampo;
Indicação do status do documento pesquisado, se emprestado, em encadernação ou disponível; 
Possibilidade de salvar estratégias de buscas para utilização posterior;
Recuperação por truncamento à esquerda, à direita e ao meio, operadores booleanos, proximidade e distância entre termos;
Visualização do resultado da pesquisa em forma de referência bibliográfica breve e completa, de acordo com a ABNT.



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Artigos Sociedade da Infromação, Bibliotecas e Automoção


Sociedade da informação e inteligência em unidades de informação

K Tarapanoff, RH Araújo Júnior… - Ciência da informação, …, 2000 - SciELO Brasil

 Sociedade da informação: globalização, identidade cultural e conteúdos

A Miranda - Ciência da Informação, 2000 - SciELO Brasil

sociedade do conhecimento eo acesso à informação: para que e para quem

ICL Carvalho, AL Kaniski - Ciência da informação, 2000 - SciELO Brasil

 sociedade da informação ea infoexclusão

R Baggio - Ciência da Informação, 2000 - SciELO Brasil

informação como recurso gerencial das organizações na sociedade do conhecimento

MEN Borges - Ciência da Informação, 1995 - revista.ibict.br

A biblioteca pública no contexo da sociedade da informação

EJ Suaiden - Ciência da informação, 2000 - revista.ibict.br

século XXI eo sonho da biblioteca universal: quase seis mil anos de evolução na produção, registro e socialização do conhecimento

EC Pereira, R Rutina - Perspectivas em ciência da …, 1999 - portaldeperiodicos.eci.ufmg.br

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

AUTOMAÇÃO


 AUTOMATIZAR:
Prover de máquinas para agilização de produção, serviços, etc. (HOUAISS, 2012, p. 83).

AUTOMAÇÃO:
Substituição do trabalho humano por máquinas;
Processo de transformação de trabalho manual em ferramenta para melhorar e agilizar os serviços de atendimento ao Cliente, organizar materiais, controlar entrada e saída de materiais etc.

Histórico da automação de bibliotecas

 Até a década de 1980, o bibliotecário tinha muitas dificuldades de especificar sistemas e se comunicar com os profissionais de T.I.;

 “Os resultados nem sempre foram os melhores. Os sistemas assim desenvolvidos eram fechados, eram específicos de um equipamento, geralmente não atendiam aos padrões vigentes na área, tinham características artesanais. Posteriormente, estes sistemas acarretavam altos custos de conversão ou migração para outros mais modernos” (MARCONDES, p. ?, 1997).

Eram utilizados  grandes computadores, em meados da década de 1960, na automação de bibliotecas;

 Na década de 1980 foram desenvolvidos os primeiros aplicativos para o gerenciamento de bibliotecas, garantindo ao bibliotecário maior agilidade no tratamento e gerenciamento da informação e algum domínio da tecnologia. Neste período, a tecnologia torna-se mais amigável também para o usuário;

Até a década de 1980: falta de hardwares e softwares destinados à automação de bibliotecas no mercado brasileiro;

 Falta de profissional especializado no assunto, nas área de T.I. e Biblioteconomia;

  Algumas empresas solicitavam aos profissionais de informática que desenvolvessem sistema para automação, porém estes não conheciam as especificidades de um sistema bibliográfico;

  Na década de 1980 começaram os primeiros processos de automação de bibliotecas no Brasil;

  A partir de 1993, há uma disponibilidade de recursos avançados para a informatização de bibliotecas, pois máquinas e softwares de última geração chegam por aqui devido às facilidades com as mudanças da política de informática no país e abertura do mercado aos produtos importados;

“A modernização das bibliotecas está diretamente ligada à automação de rotinas e serviços, com o intuito de implantar uma infraestrutura de comunicação para agilizar e ampliar o acesso à informação pelo usuário, tornando-se necessária uma ampla visão da tecnologia da informação e sua aplicação nas organizações”. (CÔRTE, p.13, 2000).

Os custos de um processo de automação envolvem: hardware, software, tratamento técnico e registro dos dados bibliográficos e recursos humanos especializados.


"Não adianta um sistema de bibliotecas de
última geração que não tenha dentro si o acervo da biblioteca tratado e registrado”. (MARCONDES, 1997).

“É cada vez mais comum que o sistema de uma biblioteca tenha interfaces com outros sistemas e redes especializadas. Um requisito importante diz respeito ao formato ou elenco de campos utilizados para o registro de informações, que deve ser amplo e conter todos os campos que interessam a todas as redes e sistemas dos quais as bibliotecas fazem parte; mas  deve incluir também a capacidade do sistema de converter/formatar as informações da sua base de dados, de modo a alimentar automaticamente outros sistemas e redes, evitando a redigitação dos dados”. (MARCONDES, p. ?, 1997)

“...os avanços tecnológicos associados às exigências atuais dos usuários direcionam para a seleção e aquisição de software e hardware com características funcionalmente mais diversificadas, privilegiando a interligação das funções de uma biblioteca, numa linguagem que permita a integração usuário/máquina”. (CORTÊ, p. 241, 1999).




Automação de Unidades de Informação

 SOUZA, A. L. - Direitos autor@is - 18/02/2014 

ROWLEY, J. [3] - 18/02/2014 

MARCONDES, C.H. - Automação de Bibliotecas - 18/02/2014 

LIMA, G. - Softwares ... - 17/02/2014 

 LANCASTER - Ameaça ou Oportunidade... - 17/02/2014 

 GUSMÃO & MENDES - Impacto da automação sobre os funcionários das bibliotecas da UFPE - 17/02/2014 

 DUTRA & OHIRA - Informatização e Automação de bibliotecas - análise das comunicações ... - 17/02/2014 

 FERRARI & VICENTINI - Informatização de Bibliotecas - 17/02/2014 

 CÔRTE, A - Avaliação de Softwares para Biblioteca [Livro] - 17/02/2014 

CÔRTE, A - Automação de Bibliotecas e Centros de Documentação - 17/02/2014 

 CAMPREGHER, Eliane - Elis@ - 17/02/2014 

ARAYA, V. Direitos autorais e Cre@tive Commons - 17/02/2014 

DIREITOS AUTORAIS: A HISTÓRIA DA PROTEÇÃO JURÍDICA

O presente artigo trata da proteção jurídica dos Direitos Autorais. Para tanto, a análise apóia-se numa
perspectiva histórica, focando principalmente os acontecimentos relevantes à sua compreensão no Brasil.
Incorporar-se-aqui as reflexões sobre a fase inicial da proteção nos países estrangeiros relevantes, a regulamentação internacional da matéria expressa nos tratados internacionais e as teorias justificadoras da
proteção concedida. Leia mais

Softwares para automação de bibliotecas e centros de documentação na literatura brasileira até 1998

Resumo

Estudo panorâmico sobre a utilização de software para a automação de bibliotecas no Brasil até 1998, contendo análise de tendências desta produção bibliográfica quanto à sua autoria, tipo de documentação, meio de publicação, distribuição geográfica e no tempo. Inclui uma descrição sucinta dos principais software citados na literatura. Leia mais

Ci. Inf., Brasília, v. 28, n. 3, p. 310-321, set./dez. 1999

IMPACTO DA AUTOMAÇÃO SOBRE OS FUNCIONÁRIOS DAS BIBLIOTECAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO


A penetração crescente da informática em todos os setores da atividade humana implica
numa mudança substancial na qualidade de vida das sociedades, não se restringindo a afetar
apenas os países desenvolvidos, mas de igual forma os do terceiro mundo, através do que
Espíndola (1985) denomina de "ondas de choque", que se propagam pela hierarquia das
relações intersetoriais, afetando diretamente a organização do trabalho e alterando
indiretamente seu conteúdo, o que ocasiona a supressão da força produtiva em alguns setores
e o surgimento de novos empregos com profissionais mais bem qualificados em outras
atividades.
 Paralelo a este processo, a quantidade de informações geradas a partir da aceleração
tecnológica, torna deficiente os meios tradicionais de registro, armazenamento e recuperação
da informação. A biblioteca, como canal essencial para o progresso, é forçada a melhorar
constantemente o fluxo de informações vitais ao pleno desenvolvimento da sociedade. Desse
modo, a automação torna-se uma ferramenta indispensável à melhoria dos serviços e
agilização do funcionamento das mesmas.
 Sentindo que os métodos manuais não são mais adequados ao processamento da
informação, as bibliotecas brasileiras já adotam os métodos computacionais. No caso da
Biblioteca Central da Universidade Federal de Pernambuco (BC-UFPE), o processo de
automação atualmente encontra-se avançado e vem sendo implantado em todo o Sistema de
Bibliotecas da Universidade Federal de Pernambuco (SIB-UFPE), implicando naturalmente em modificações significativas dos procedimentos que terão de ser absorvidos pelos
funcionários. Leia mais

Fonte

Departamento de Ciência da Informação da UFPE

Automação de bibliotecas e centros de documentação: o processo de avaliação e seleção de softwares

O mercado de produção e geração de
softwares para automação de bibliotecas
apresentou grande impulso nos últimos dez
anos. Escolher um software representa,
hoje, mais que escolher uma ferramenta
tecnológica para implementar serviços
prestados pelas bibliotecas. Representa
introduzir nova filosofia de trabalho, novos
comportamentos e valores informacionais.
Este trabalho apresenta o resultado dos
estudos realizados para a escolha de um
software para a automação das
bibliotecas da Presidência da República.
Pretende contribuir com a revisão de
literatura e com os profissionais e
estudiosos da área, oferecendo uma
análise de cada produto, bem como a
identificação dos requisitos indispensáveis
e desejáveis que o software deve possuir
para o processo de automação de
bibliotecas e centros de documentação. Leia mais

eLISA: INFORMATIZAÇÃO DO SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS DA UNIVALI – SIBIUN

Resumo

Este trabalho apresenta a importância que a informática vem exercendo sobre
as bibliotecas do SIBIUN (Sistema Integrado de Bibliotecas da UNIVALI),
através da experiência com uma nova ferramenta tecnológica. O software
eLISA gerencia todo o material bibliográfico do sistema, bem como, os dados
referentes aos seus usuários. Ele auxilia o usuário na busca e na recuperação
da informação desejada. O software foi desenvolvido para permitir uma
evolução contínua, visando um melhor atendimento à comunidade acadêmica
em geral e a seus usuários diretos e indiretos. Leia mais

Palavras-chave: Informatização; Bibliotecas; Banco de dados; Software eLISA;
SIBIUN.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede

“ De onde viemos? Aonde vamos? 
Viajemos e compreendamos nosso destino (...) 
Na era dos computadores, temos mais idéias e sonhos. 
Agora estamos diante do desafio do amanhã. 
Com o aumento do conhecimento e da tecnologia, 
Nós mudamos nossas vidas e nossos mundos. 
Dos confins do espaço às profundezas do mar, 
Nós construímos numa vasta rede eletrônica (...)”
(Pierre Badin) 
Esta mensagem poderá causar impacto! Mas nós a empregamos propositadamente,
pelo seu caráter ilustrativo e porque sentimos na sua essência um toque especial que nos faz
refletir sobre os impactos de uma nova ordem econômica e social, onde o cerne das
transformações que estamos presenciando refere-se às tecnologias da informação,
processamento e comunicação. Ao lê-la, nos reportamos de imediato a obra de Castells -
sociedade em rede1
 - primeiro volume da trilogia a era da informação: economia,
sociedade e cultura.
Nossa intenção não é endossar, sem reticências, o pensamento de Castells, nem tão
pouco fazer desfilar uma multiplicidade de conceitos. Em princípio, o que nos interessa é
apresentar uma síntese das idéias contidas nessa obra, a fim de compreendermos os novos
contextos em que se desenrola a vida social diante das mudanças causadas principalmente
pela revolução tecnológica concentradas nas tecnologias da informação.
O que dizer sobre a aludida obra? Antes de tudo, admirá-la como uma exitosa
aventura. Sua grande virtude é ocupar-se com uma questão complexa, difícil de ser
trabalhada, trata-se da espantosa metamorfose da sociedade que irá materializar o contexto
futuro da humanidade - dinâmicas econômicas e sociais da nova era da informação.
Eis que, afinal, surge uma obra a conter traços que sem dúvida caracterizam uma
pesquisa bem sucedida, que desperta curiosidade com relação às mudanças introduzidas no
nosso padrão de sociabilidade, em razão das transformações tecnológicas e econômicas.
Convém enfatizarmos que a obra sociedade em rede está estruturada da seguinte
forma: um prólogo, sete capítulos e conclusão. O prólogo, denominado a rede e o ser, trata
do emergente fenômeno de informatização como irreversível e do novo liberalismo mundial
em que tudo é justificado em função do mercado. O autor afirma que, na sociedade onde
convivem a rede e o ser, a fragmentação social se propaga gerando situações que
desestruturam os movimentos sociais, causam problemas entre as normas internacionais e a
oposição política torna-se inexistente.
Neste contexto, o que mais nos chamou atenção foi o fato de nossas sociedades
estarem cada vez mais estruturadas em uma oposição bipolar entre a rede e o ser. Desse modo, podemos dizer que nestas sociedades só mesmo uma redefinição profunda do ser
humano permitirá vencer as resistências e os obstáculos de uma sociedade emergente - a
sociedade em rede2
. É nessa redefinição do ser humano, embutida nesta sociedade, que
estamos insistindo, porque ela mexe com o indivíduo a ponto de redesenhar uma profunda
sensação de isolamento devido estar sem identidade, sem base de princípios e valores
coerentes que possam orientar melhor o seu processo comportamental e, uma necessidade
constante de definir diretrizes para uma nova vida.

Leia mais

Profa.Edna Gomes Pinheiro
Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Ceará

AMEAÇA OU OPORTUNIDADE? O FUTURO DOS SERVIÇOS DE BIBLIOTECA À LUZ DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS



Desde a década de 60 os desenvolvimentos tecnológicos vêm em ritmo crescente moldando a biblioteca e os serviços de Informação. Discute-se as potencialidades e as limitações das principais tendências na biblioteconomia do futuro, especialmente aquelas apresentadas nos volumes Libraries and the future: essays. on the library in the twenty-first century e Information UK 2000. As idéias visionárias de profissionais da informação de quatro continentes incluem a extinção dos materiais impressos e o surgimento da biblioteca virtual, o acesso à distância de textos completos, e a utilização de inteligência artificial na automatização dos serviços de referência. catalogação descritiva, e indexação. Discute-se também a entrada de profissionais ele outras áreas no campo de atuação dos bibliotecários devido à passividade e falta de liderança destes últimos.


Fonte:

Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG
v. 23, n. 1, 1994.

VOCÊ SABIA?

VOCÊ SABIA? A logo do Bluetooth é a união das runas nórdicas Hagall e Berkanan, correspondentes às letras H e B do nosso alfabeto, sendo tam...